A partir de fevereiro, a Federação Sul Americana de Krav Maga passa a ministrar treinamentos para o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) do Rio de Janeiro. O objetivo é contribuir na preparação do contingente que atua com o público em áreas turísticas do Rio de Janeiro.
Será um curso regular, aplicado duas vezes por semana, em que os participantes vão conhecer a técnica do Krav Maga, que se tornou a filosofia das forças de defesa israelenses e, mais tarde, passou a ser adotada pelas principais unidades de elite de segurança do mundo.
A modalidade foi criada por Imi Lichtenfeld, em Israel, na década de 40, para permitir a qualquer pessoa, independentemente de força física, idade ou sexo, pudesse se defender de um ou mais agressores, armados ou não. Até a década de 60, o ensino do Krav Maga era restrito para a elite militar, porque era considerado a arma secreta das forças de defesa de Israel. Somente a partir de 1964 foi liberado para o mundo civil.
Especificamente para forças de segurança, é a solução que confere a autoconfiança e a motivação para que o profissional exerça a sua função ainda melhor, mesmo que não seja preciso efetivamente usar as técnicas. “O praticante do Krav Maga sabe que, se nada der certo, se a arma falhar, se não houver mais opções, a modalidade oferece o que é necessário para se sobreviver. Esse é o real objetivo da modalidade criada por Imi”, conta Grão Mestre Kobi Lichtenstein (faixa-preta – 8º Dan), o introdutor do Krav Maga no Brasil e presidente da Federação Sul Americana de Krav Maga.
O Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas é uma unidade operacional especial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sendo o único batalhão voltado exclusivamente para o policiamento ostensivo em áreas de grande fluxo turístico na capital fluminense. “Nesse caso específico, o treinamento terá grande foco na questão da atuação com o público, em locais abertos ou fechados, visando a segurança do profissional militar e dos cidadãos” explica Grão Mestre Kobi.