Paquetá, na Baía de Guanabara, tem seu charme e muitas memórias. Os primeiros relatos são do século XVI e a história segue até hoje em dia com futuro pela frente.
Antes de mais nada, vale lembrar que Paquetá é um bairro da cidade do Rio de Janeiro. Diferentemente do que muita gente acha, não é um município.
Em 1555, André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegaignon, chegou à Ilha em sua missão para fundar a França Antártica. O registro é anterior à fundação da cidade do Rio de Janeiro.
“No dia 18 de dezembro de 1556, o Rei da França, Henri II, reconheceu as descobertas de André Thevet, que aconteceram um ano antes, e a data se tornou o aniversário de Paquetá“, disse a pesquisadora Clara Da Costa.
Após fundar a cidade do Rio de Janeiro, em 1565, Estácio de Sá doou a Ilha de Paquetá a dois de seus companheiros de viagem. A parte norte, a Inácio de Bulhões (hoje chamada bairro do Campo pelos comunitários), e a parte sul (bairro da Ponte) a Fernão Valdez.
Nas terras da Fazenda São Roque foi erguida em 1697 a primeira capela da Ilha, a de São Roque, o padroeiro da Paquetá. Até então a comunidade tinha que atravessar a Baía de Guanabara até Magé para participar de seus cultos religiosos.
Por muito tempo, Paquetá foi ligada à Magé, administrativa e religiosamente. Contudo, já com a Família Real no Brasil e o Príncipe Regente frequentando Paquetá, um alvará especial de D. João cria a Freguesia do Senhor Bom Jesus do Monte.
Em 1833, por decreto Imperial, a Ilha de Paquetá fica totalmente independente de Magé e passa a pertencer ao município da Corte.
Os distritos de Paquetá e Governador, em 1903, são unidos no Distrito das Ilhas, incorporando ilhas e ilhotas ao redor.
O funcionamento regular da linha das barcas, a partir de 1838, facilitou a chegada na Ilha. Expressões artísticas, como o romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, que pode ter tido a Ilha como cenário ou inspiração para a história, somaram para a Paquetá ficar mais conhecida.
Falando em expressões artísticas mais recentes, a banda carioca Los Hermanos tem uma canção que leva o nome da Ilha.
O clima bucólico da Ilha de Paquetá é extremamente atrativo para passeios relaxantes. A Ilha tem uma paz fora do comum, mesmo estando tão próxima de agitados centros urbanos. Fatos que atraem muitos turistas.
Uma curiosidade que também atrai turistas à Ilha é o Cemitério de Pássaros. O local, onde as pessoas enterrem seus animais de estimação, é muito visitado por pessoas de fora.
As bicicletas são outro atrativo da Ilha de Paquetá. É possível passear por toda a Ilha com elas. Conhecer cada detalhe pedalando.
Por muitos motivos, vale conhecer Paquetá.
Passei muitas ferias em Paquetá . Tenho lindas lembranças.
Estive tratando de lembrar os nomes das barcas. Só me lembrei da Neves e Leblon. Por favor me ajudem a lembrar das outras. Muito obrigada
Visitei Paquetá ontem pela primeira vez. Que decepção. A ilha está abandonada. Parques e vias públicas muito mal conservados. Barcas lotadas e com poucos horários devido à pandemia.
Amoooo Paquetá, um dos lugares mais mágicos que visitei.
Quero retornar com certeza…um dia…
Em Magé foi construída a primeira ferrovia da América Latina e, conforme a matéria, as barcas circulavam regularmente a partir de 1838 (MIL OITOCENTOS E TRINTA E OITO) em Paquetá.
“O funcionamento regular da linha das barcas, a partir de 1838, facilitou a chegada na Ilha.”
Estamos em 2020 e ninguém “Respeita Paquetá”, muito menos, ainda, Magé.
Eu amo Paquetá mais as autoridades não reconhece isso o valor q a ilha tem gente nois vivemos no perto de tiros assalto roubo e quando vou pra lá me sinto em paz vamos se unir e abraça Paquetá como a nossa paz espiritual