8 casos de Coronavírus confirmados no Rio de Janeiro

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Foto: Pilar Olivares

Em novo boletim, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, informou que até a tarde desta segunda-feira (09/03), há 8 casos confirmados do coronavírus  e 123 suspeitos no estado do Rio de Janeiro. Os locais de residências dos pacientes foram identificados da seguinte maneira:

Local de residênciaCasos suspeitosCasos confirmados
Angra dos Reis2 
Barra Mansa71
Barra do Piraí3 
Belford Roxo1 
Duque de Caxias2 
Itaboraí1 
Maricá2 
Mendes2 
Niterói181
Petrópolis2 
Pinheiral1 
Resende2 
Rio Bonito1 
Rio das Flores1 
Rio de Janeiro586
São Gonçalo4 
São Pedro da Aldeia1 
Teresópolis1 
Valença3 
Volta Redonda3 
Exterior7 
Local de residência em investigação1 
Total1238

Além de uma paciente em Barra Mansa e duas no Rio de Janeiro que já haviam sido divulgadas pela secretaria, a secretaria confirmou nesta segunda-feira (09/03) cinco novos casos do Covid-19. Com isso, o número passou de três casos confirmados para oito no estado. Os novos pacientes são três homens (de 27, 42 e 70 anos) e duas mulheres (de 56 e 61 anos) que residem em Niterói (1) e Rio de Janeiro (4). Todos estão em isolamento domiciliar e apresentam estado de saúde estável.

Os pacientes retornaram de viagens à Europa, entre os dias 3 e 5 de março,  com passagem por países como Itália, Portugal, Espanha, Suíça, Holanda, Israel, Egito e Grécia, apresentando febre, tosse e mialgia, entre outros sintomas. Quatro deles recorreram à rede de saúde particular e um recebeu atendimento médico domiciliar.

Reforço que, até o momento, continuamos sem transmissão ativa do vírus no Rio de Janeiro. Os casos confirmados até agora são importados do exterior. Permanecemos no Nível Zero do nosso plano de contingência. Alerto a população para os cuidados para prevenir o contágio, como higienizar as mãos com frequência e evitar levá-las ao rosto –  explica Edmar Santos, secretário de Estado de Saúde.  

O secretário esclarece ainda que técnicos da secretaria analisam o comportamento do vírus no Hemisfério Sul, como grau de transmissibilidade e letalidade.

Desde janeiro a secretaria vem se preparando para a chegada do vírus. No dia 27 daquele mês, a secretaria emitiu nota técnica sobre o novo coronavírus e, dias depois, apresentou um plano de contingência que define as ações a respeito da doença, alinhado com protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Plano de contingência

No mês passado, a secretaria elaborou e definiu um plano de contingência para enfrentar uma possível epidemia de coronavírus no Estado do Rio.

O plano tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos de responsabilidade da esfera estadual de governo. Os demais níveis de acionamento (um, dois e três) são organizados de acordo com parâmetros epidemiológicos, como números de casos.

O primeiro objetivo estratégico do plano de contingência é intensificar medidas de segurança para conter a transmissão humano a humano, incluindo as infecções secundárias entre pessoas próximas e profissionais de saúde.

Caso uma pessoa apresente sintomas e sinais de doenças respiratórias, ela será identificada imediatamente, isolada e atendida da forma como preconizam a OMS e o Ministério da Saúde.

Casos notificados X casos suspeitos

Notificados – Ainda não é considerado como caso suspeito, já que depende de avaliação de critérios definidos pelas autoridades sanitárias.
Suspeitos – Caso atende aos critérios das autoridades e será confirmado ou descartado com base em análise laboratorial.

Organização da resposta a um possível surto

– Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados.
– Nível de Ativação 1 – Transmissão autóctone de Coronavírus no estado do Rio de Janeiro.
– Nível de Ativação 2 – Transmissão sustentada na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.
– Nível de Ativação 3 – Quando as ações e atividades orientadas para serem realizadas no Nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a organização da rede de atenção na resposta. E, ainda, quando a rede de atendimento definida for incapaz de atender à demanda. Caso o surto chegue a esse nível, além de todas as unidades citadas anteriormente, será criado pela Secretaria de Estado de Saúde um hospital de campanha e as Forças Armadas serão acionadas. Haverá ainda a utilização de leitos em unidades especializadas, com a suspensão de cirurgias eletivas.

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1 COMENTÁRIO

  1. Infelizmente os canalhas agentes públicos não informam, ao menos, os bairros onde esses pacientes se encontram, com a “boa vontade deles”, aguardando em casa…

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