Todos os esforços são válidos no combate ao Coronavírus. No Rio de Janeiro já existem projetos para a criação de hospitais de campanha. Contudo, em diversas partes da cidade existem hospitais inutilizados, sem cumprir sua função social, alguns, inclusive, abandonados.
Em Santa Teresa são 2 centros médicos que, após reformas de recuperação, poderiam ajudar a receber pacientes, tanto com Coronavírus, quanto com outras doenças, para aliviar a carga de outros hospitais. O IV Centenário está sem uso constante, para atividades médicas, há mais de 10 anos. A Clínica Santa Genoveva é outro exemplo no bairro. Ela foi fechada em meados dos anos 1990, pelo Ministério da Saúde, por conta de mais de uma centena de casos de mortes de idosos.
Segundo profissionais da área de engenharia, o Hospital da Mãe Pobre, no Rocha, é um centro médico que ainda está em boas condições estrturais e uma reforma para voltar a ter uso não seria tão cara.
A Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, no centro, também é apontada por analistas como um local que poderia passar por uma reforma para que pudesse receber pacientes e ajudar no combate a pandemia.
Em contato com autoridades estaduais e municipais, o DIÁRIO DO RIO obteve informações que mostram que alguns desses imóveis citados na matéria, como o IV Centenário, em Sanata Teresa, pode ser revitalizado. Os gastos, que são o maior obstáculo no momento, estão sendo avaliados.
Muitos desses imóveis estão nesta situação, porque alguns dos proprietários, na avaliação do mercado imobiliário do Rio de Janeiro, pedem valores muito altos para negociá-los.
“Como o momento é de união, ação geral, de todos, esses imóveis poderiam passar por negociações mais cabíveis. Isso ajudaria não só nessa pandemia, mas também quando isso passar, pois a cidade ganharia mais hospitais”, opina o engenheiro Vinicius Gomes.
Felipe, seus artigos são ótimos. Parabéns pelo excelente trabalho!