Bolsonaro critica medidas de Witzel que responde: ‘Medidas necessárias, não queremos empilhar corpos’

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Governador Wilson Witzel se reune com prefeitos e secretários de saúde da região metropolitana. Foto: Eliane Carvalho

O presidente Jair Bolsonaro classificou como exageradas as ações de prevenção do Governo do Rio de Janeiro no combate a pandemia do Coronavírus. Uma das críticas de Bolsonaro é sobre o decreto estadual que pedia aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para restringir a entrada de voos internacionais e dos estados brasileiros com casos da doença.

O decreto também impediria, se houvesse aval da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), o transporte interestadual de passageiros originários de locais com casos de coronavírus como São Paulo, Bahia e Distrito Federal.

Estão tomando medidas, no meu entender, exageradas. Fecharam o aeroporto do Rio de Janeiro. Não compete a ele, meu Deus do céu! A Anac está à disposição, é uma agência autônoma que está aberta para todo mundo, para conversas. Eu vi, ontem, um decreto do governador do Rio que, confesso, fiquei preocupado. Parece que o Rio de Janeiro é um outro país. Não é outro país. Você tem uma federação”, disse o presidente.

Em entrevista a TV Globo, Witzel rebateu afirmando que “”Só fiz o decreto para que o governo tome ciência das medidas e, de uma vez por todas, acorde. É preciso olhar para o Brasil como um todo e parar com essa atitude antidemocrática, conversar com os governador. Porque o que vai acontecer daqui pra frente, definitivamente, depende muito do que o governo federal precisa fazer. Não queremos empilhar corpos como na Itália“, disse o governador, se referindo ao número de morte no país europeu que nesta quinta-feira (18/03) passou de 600.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Acho que o doutor Mandetta explicou bem o problema com essas medidas midiáticas: se o RJ decreta interdição das estradas, prejudica a fabricação dos cilindros de oxigênio em outros estados. Se SP se isola, como ficam os demais estados que dependem dos remédios que lá são fabricados? Se os portos são fechados, como receberemos os medicamentos que aqui não são produzidos? Bolsonaro disse bem, o Brasil é uma federação, e os estados precisam uns dos outros.

  2. Qualquer coisa que venha desse governador do RJ, até as certas, vai gerar suspeitas, uma vez que faz de tudo para aparecer. Se perdeu no intento de ser presidente da República, assim como o João Dória, dois traidores que se elegeram na aba do Bolsonaro.

    • P.rr. nenhuma!
      Pelo menos está mais preocupado com a propagação do COVID-19 do que o Bolsonaro (que só pensa em si e na economia para agradar os empresários o ajudou a se eleger).
      Está com uma miopia grande.
      Aproveita e encomenda um óculos.

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