Comércio varejista do Rio terá o pior Dia das Mães da história, diz SindilojasRio

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Região do Saara, no Centro do Rio, praticamente deserta durante a quarentena - Foto: Cléber Mendes

Há três dias para o Dia das Mães, a maior data comemorativa para o setor depois do Natal, o comércio carioca espera o pior desempenho de vendas de sua história, de acordo com a previsão do CDLRio e o SindilojasRio que juntos representam mais de 30 mil lojistas.

De acordo com as entidades, cada dia sem funcionamento do comércio representa cerca de R$ 405 milhões em perdas de vendas.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, com as lojas fechadas desde 24 de março, por conta de restrições e isolamento social para prevenir a propagação da pandemia do Coronavírus (COVID-19), o comércio está sendo o mais prejudicado e mergulha em uma crise sem precedentes, com os pequenos e médios empresários correndo o risco de não reabrirem seus negócios.

Um dos principais pilares da economia do Estado do Rio, o comércio responde por cerca de 10% do PIB fluminense e por mais de 850 mil postos de trabalho. E quando o comércio voltar a funcionar certamente centenas de lojas não deverão reabrir e milhares de postos de trabalhos serão fechados“, diz Aldo Gonçalves.

Para tentar amenizar os prejuízos e tentar atender a demanda do Dia das Mães, especialmente de clientes fidelizados, alguns lojistas recorreram às vendas on-line, enfrentando a forte concorrência das grandes redes especializadas. “Mas mesmo com essa iniciativa as vendas têm sido muito pequenas, não compensando o custo da logística”, conclui o presidente do CDLRio e do SindilojasRio.

No ano passado o Dia das Mães registrou vendas tímidas de menos de 2%, frustrando a previsão dos empresários, que esperavam aumento de 3,5%.

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