Mad Max. The Walking Dead. Conan, o Bárbaro. Exemplos de seriados e filmes apocalípticos que passaram a representar bem a região central do Rio de Janeiro durante o período da quarentena causada pela pandemia do novo coronavírus. Grandes invasões, destruição, roubo de portas, janelas e ferragens e o mais completo abandono do patrimônio histórico vem sendo noticiados pelo DIÁRIO DO RIO desde o início do período de quarentena. Esta manhã, além de arrombamentos a imóveis próximos, o abandono da região central pelas autoridades causou nada menos do que o furto de um portão de ferro batido de enormes proporções do prédio do IAPETC, na Avenida Venezuela, 53, uma propriedade do governo federal.
Segundo o porteiro de um prédio próximo, X., que não quis se identificar por medo de represálias, “a região está totalmente abandonada, gangues de moradores de rua portando pés-de-cabra e serras estão andando pelas ruas, e roubam portas, janelas, e fios, e serram até pedaços de postes“. O portão do velho prédio do IAPETC, que está abandonado há mais de 20 anos, resistiu até a madrugada de 3/6, quando, segundo o mesmo porteiro, quatro homens sem camisa o levaram, depois de mais de 3 horas de trabalho, sem serem incomodados por ninguém. O prédio neste momento não tem mais portão – um prato cheio pra uma nova invasão ao local.
Mas não foi só o prédio Federal que sofreu danos. Uma loja mais adiante, na Avenida Venezuela, 131, onde funcionou por um tempo a boate Enigma, teve também a porta arrombada pela mesma gangue de vândalos, durante a noite. “A porta foi arrombada com pé de cabra. Toda hora acontece isso aqui desde o início da quarentena. Já roubaram o hidrômetro da loja duas vezes. Isso aqui se tornou um apocalipse zumbi“, disse ao DIÁRIO Rodolfo Rique, representante do Grupo REG, proprietário da loja, que, com a saída da boate há cerca de um ano, está disponível para aluguel.
Segundo informações que colhemos de moradores e de pessoas que trabalham nas imediações das ruas Sacadura Cabral e Venezuela, o assunto é muito mais sério do que se imagina. São cada vez mais freqüentes os furtos de partes de imóveis tombados pelo patrimônio histórico, com retirada de madeiras, portas, janelas e gradis de metal. O Moinho Fluminense, cuja venda ao grupo paulista Autonomy foi revelada pelo DIÁRIO DO RIO, já sofreu com o furto até mesmo de janelas de alumínio e madeiras. “Eles chegam de kombi e levam tudo. Usam moradores de rua pra quebrar tudo, mas na hora de recolher já vi usarem até caminhão baú“, disse L.G., que trabalha na Sacadura Cabral, num prédio próximo à antiga fábrica.
O velho prédio do IAPETEC é um velho conhecido das manchetes de jornal. Tratado como lixo pelo INSS, seu proprietário, órgão que deveria tomar algum tipo de cuidado com o que é da coletividade, já esteve invadido por centenas de famílias, que foram finalmente expulsas do local há algum tempo. Por alguns meses, teve seguranças cuidando do prédio, que foi interditado pela Defesa Civil do Município e tem aproximadamente 8.400m2. O prédio está avaliado em cerca de 8 milhões de reais pela Caixa Econômica Federal, e segue sem destino há quase 20 anos. “Provavelmente ficará assim até desabar“, disse ao DIÁRIO um especialista em urbanismo muito ligado aos projetos da região. Pode ser. Os vândalos ainda não estão furtando tijolos.
É preocupante, por ser prédio no CENTRO DO RIO DE JANEIRO, o que dizer de regiões afastadas, o que acontece então?
Não consigo entender como policiais prendem uma pessoa sozinha na praia usando máscara, mas a cidade toda se encontra sem policiamento: arrombamento de centros históricos, invasão, roubo.. ocupação dos quiosques na orla de Copacabana.. e o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, meu Deus, o quê está fazendo?!?!?!
E só levar a quentinha prá esses FDP, q eles permanecem perambulando no centro, ninguém quer abrigo, tem regulamento, ñ fica com a mulher e o cachorro, ñ falo para os sem teto desempregados, e sim para a corja vadia e desqualificada, cadeia ñ adianta, são coitadinhos, vão dizer, mas sabem muito bem o que estão fazendo. TINHA Q LEVAR PORRADA.