A crise no Rio de Janeiro é grave, e não penas por causa do Coronavírus. Segundo Mauro Osório, diretor da Assessoria Fiscal da ALERJ, o Rio de Janeiro já perdeu, de 2015 até julho de 2020, quase 800 mil empregos de carteira assinada, o que representa, um quarto do total de vagas ocupadas no estado. O dado foi apresentado durante reunião virtual do Fórum Rio de Desenvolvimento – composto por parlamentares estaduais e federais da bancada fluminense, reitores de universidades e economistas, nesta segunda-feira (03/08).
Além do aumento no número de desempregados, o Rio de Janeiro foi o estado da Federação que menos cresceu em arrecadação de ICMS entre os anos de 2012 e 2018, segundo o economista da Uerj Bruno Sobral. Em média, os estados cresceram cerca de 4,6%, mas o Rio só cresceu 2% entre os anos analisados. Durante a apresentação, Sobral pontuou que o Rio sempre esteve abaixo da média nos rankings de crescimento de Receita Corrente Líquida (RCL) e de ICMS, mesmo quando o país não estava em crise. “Quando o Brasil vai bem, o Rio vai menos bem ainda. Quando o Brasil vai mal, o Rio vai ainda pior. Temos que superar as falsas ilusões de bonança. Esses problemas nos amarram e nos impedem de ter algum momento mais confortável”, alertou Bruno.
Ele ainda pontuou que a queda na Receita Corrente Líquida do Rio foi mais acentuada do que a queda apresentada por Minas Gerais e Rio Grande do Sul – estados colocados em comparação ao Rio. Sobral lembrou que o estado apresentou a segunda pior trajetória de crescimento de receita entre 2002 e 2018. “Se continuarmos assim o Rio poderá chegar em 2024 tendo que pagar, por ano, três vezes mais do que o valor da dívida que temos hoje. Cada vez mais a máquina pública do Rio vai se fragilizando“, disse.
[…] da bancada fluminense, reitores de universidades e economistas, nesta segunda-feira (03/08), em que Mauro Osório deu o dado de que o Rio de Janeiro perdeu 800 mil empregos em 5 anos. Traz mais uma informação para revoltar qualquer carioca, Osório, diretor da Assessoria Fiscal […]