Visando a diminuição da possibilidade de contaminação pelo Coronavírus por parte da população carioca, a Prefeitura do Rio de Janeiro lançou, na última quinta-feira (13/08), o programa Mapa da Pia, que distribuirá por toda a capital fluminense, especialmente em áreas mais consideradas mais vulneráveis, mil lavabos comunitários para que as pessoas possam higienizar constantemente as mãos em locais públicos.
Embora o público-alvo da ação seja a população em situação de vulnerabilidade social, qualquer pessoa poderá utilizar as pias. Vale ressaltar que, assim como o uso de máscaras de proteção, a lavagem das mãos é uma das medidas mais importantes para se tentar evitar a disseminação do Coronavírus.
”Pessoas que pegaram Covid-19 foram vítimas de gotículas lançadas no ar involuntariamente por alguém contaminado ou porque tocaram em maçanetas, corrimões e outras superfícies e depois colocaram as mãos nos olhos, nariz ou boca. Por isso é tão importante lavar as mãos, não apenas usar a máscara. Daí a grande importância social e de saúde dessa iniciativa”, disse o prefeito Marcelo Crivella, que participou do lançamento da iniciativa.
Os mil kits com pias comunitárias foram doados pela Tigre, empresa do setor de tubos e conexões. O acordo de cooperação entre a Prefeitura e o grupo foi assinado no Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova, sede do Poder Executivo Municipal. A iniciativa inclui ainda a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura, e organizações não-governamentais.
”É uma parceria para trazer ao Rio pontos de higienização comunitária. O investimento em saneamento se traduz em economia de gastos futuros com saúde pública”, disse Júlio Franco, representante da Tigre.
Já Tia Ju, secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, enalteceu o alcance social da iniciativa: ”Essa entrega é importantíssima para a cidade e para os mais vulneráveis, exatamente as pessoas que mais necessitam.”
Os locais onde as pias serão instaladas foram previamente analisados em um trabalho técnico realizado pela Coordenadoria de Gestão da Informação (CGI) da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Para isso, um cruzamento de dados foi feito com base em denúncias de aglomeração recebidas pela central telefônica 1746, em notificações feitas pela Subsecretaria de Proteção Social sobre população em situação de rua e nas informações sobre bairros com maior incidência e letalidade de Covid-19.
Participam também da iniciativa o Instituto Insolar, Engenheiros Sem Fronteiras, Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), braço social da Tigre, e a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Urbanismo.
