Cresce a procura por imóveis na Zona Sul e na Tijuca

Comparado a maio e julho, o levantamento identificou uma alta significativa no número de visitas aos imóveis destas duas regiões

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Vista aérea da Zona Sul | Foto: Flickr RioTur.Rio

Os efeitos da volta gradual das atividades e a flexibilização das medidas de distanciamento social já começam a gerar efeitos positivos no mercado imobiliário do Rio. De acordo com uma pesquisa da Apsa, os locais mais procurados do mercado de compra e venda de imóveis têm sido a Zona Sul e a grande Tijuca.

Comparando alguns indicadores entre maio e julho, o levantamento identificou uma alta significativa no número de visitas a imóveis destas duas regiões: 200% entre maio e junho; e 133% entre junho e julho.

Sobre o envio de propostas, a pesquisa apontou recuperação de 83% (entre junho e julho), vindo de uma alta de 10% no bimestre anterior. Isso se reflete no Valor Geral de Vendas (VGV), que cresceu 66% entre junho e julho. Para Gustavo Araújo, gerente de Negócios da Apsa, as taxas de juros mais baixas da história para financiamentos imobiliários também têm influenciado nessa retomada.

Percebemos um aumento tanto na busca por interessados quanto nos pedidos de avaliações para venda por parte de proprietários. O volume de visitas aumentou consideravelmente, bem como de propostas e fechamentos. Os motivos são os mais diversos, mas destaco que o principal é a necessidade das pessoas em se adequar a uma nova realidade de vida, seja profissionalmente (home office), pessoal (novas opções de lazer e facilidades próximas às suas residências) ou financeira (adequação a uma nova realidade financeira)“, ele analisou.

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Para Adames Torres, diretor comercial da Sérgio Castro Imóveis, o crescimento da procura por imóveis na Tijuca pode estar relacionado ao aumento de segurança, com o projeto “Segurança Presente” e com as melhorias no transporte, que facilitou o acesso à Tijuca. Quanto à Zona Sul, ele cita o lançamento de apartamentos compactos, que são uma tendência na área e que têm chamado atenção.

Ele destaca também que o crescimento do mercado imobiliário está ligado à taxa Selic, que está em 2%, muito abaixo da média do Brasil. Então, devido ao baixo rendimento em investimentos e poupanças, as pessoas estão mais interessadas na compra de imóveis.

A procura de imóveis aumentou em virtude da taxa Selic estar baixíssima, esse é o maior fator que gerou a venda de imóveis no Brasil, e principalmente no Rio de Janeiro e na Zona Sul, por conta dos lançamentos agora mais demandados”, contou Adames.

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7 COMENTÁRIOS

  1. Mas não se falava que as pessoas iam para outros bairros ou cidades, iam para casas ou apartamentos maiores por conta da pandemia e do home office? Esses bairros não tem imóveis grandes ou estes são muito caros.

  2. Exatamente ao contrário
    Na Tijuca, começou novamente os tiros
    Uma semana dessas, deste mês de agosto,era 8:00 hs e tinha tiros
    A noite quase meia noite e tinha
    Realmente, para atrair vendas dizem de tudo não é mesmo

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