E-mail revela que Flamengo tinha conhecimento de problemas elétricos no Ninho do Urubu

Vistoria apontava necessidade de "atendimento emergencial" em alguns pontos do sistema elétrico do alojamento que pegou fogo, causando a morte de 10 atletas da base

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Foto: Reprodução

Não conformidade”, “grande risco”, “gambiarras”. Todos esses alertas constam em e-mails obtidos e divulgados pelo site UOL nesta quarta-feira (9/9), os quais informavam ao Flamengo a situação das instalações das categorias de base do CT Ninho do Urubu, local que pegou fogo e provocou a morte de 10 jovens, em 8 de fevereiro de 2019.

A troca de e-mails internos do clube foi feita nove meses antes da tragédia. A conversa que contém o resultado da vistoria das instalações elétricas é entre Luiz Humberto Costa Tavares (então gerente de administração do clube) e Marcelo Helman (então diretor executivo de administração).

O relatório destaca em 10 imagens a precariedade das instalações elétricas. Ele destaca pontos críticos, como “quadro elétrico (poste ao lado do refeitório), disjuntores e fiação no jardim, quadro elétrico atrás do alojamento da base”.

Nas mensagens trocadas, consta que o Flamengo não iria tratar os problemas citados pelo relatório, porque “o local será demolido e substituído por novas instalações até o final do ano de 2018.” O clube chega a reconhecer a possibilidade de ser punido ou até passar por intervenção por parte do órgão fiscalizador.

O Flamengo ainda não se manifestou sobre o episódio.

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