O mercado imobiliário carioca apresentou em 2020 o melhor índice de compra de imóveis para o mês de agosto dos últimos quatro anos, aponta o Secovi Rio. Segundo a entidade, foram fechados 3.500 negócios residenciais no mês passado, melhor resultado desde 2017. Os juros baixos, a flexibilização das medidas de distanciamento social e a maior oferta de crédito imobiliário impulsionaram o movimento.
Dados da Secovi Rio indicam que foram efetuadas mais de 18.237 transações residenciais de janeiro a agosto de 2020 na cidade, sendo quase 20% apenas no mês de agosto. Leblon (R$ 2.513.896), Ipanema (R$ 2.424.344) – ambos na zona sul – e Barra da Tijuca (R$ 1.400.720), na zona oeste, concentraram os valores médios mais altos de imóveis no período.
A imobiliária Apsa – líder em gestão de propriedades urbanas – diz que no período entre junho e agosto houve alta de 77% na busca por imóveis residenciais para compra, na comparação com os três meses pré-pandemia. O aumento da procura ocorreu sobretudo nos bairros de Copacabana (zona sul) e Tijuca (zona norte). Os dois bairros concentraram 63% da procura em agosto. A empresa que identificou um aumento tanto na busca por potenciais compradores quanto em pedidos de avaliação por parte de proprietários.
“Estes números positivos do mês de agosto mostram que, apesar do período crítico de isolamento social vivido no primeiro semestre por conta da pandemia, muitas famílias não deixaram de lado seus planos para o futuro. A fase de retomada da economia deu mais segurança para as pessoas enxergarem boas oportunidades, gerando negociações relevantes para o mercado imobiliário carioca como um todo.”, diz em nota Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.
Quem compra são os grandes grupos. Os empresários. Que formam patrimônio.
Infelizmente o que ocorre em muitos blogs e nos grandes grupos da Imprensa é a falta de jornalismo crítico.
A situação exposta no noticiado nesta página revela que as classes altas correram para tirar os investimentos já que os juros estão baixos e preferiram aproveitar a baixa no mercado imobiliário dos últimos anos para aplicar no setor.
E isso é rentismo na forma mais odiosa.
Reformas sociais já!
O Estado precisa intervir e regular o setor imobiliário, impedindo a acumulação de patrimônio.
Na Alemanha e na França enfrentam passaram pela situação porque alguns poucos estavam comprando várias unidades de apartamentos e alguns prédios inteiros com a finalidade de renda, através de aluguel ou disponibilização no Airbnb como se unidades hoteleiras e pousadas fossem.