A candidata à Prefeitura do Rio Clarissa Garotinho (PROS) visitou, nesta terça-feira (29/09), o Mercadão de Madureira, na Zona Norte do Rio, onde conversou com lojistas e clientes, sempre atenta às recomendações de uso obrigatório de máscara e evitar aglomeração. Entre as propostas apresentadas para a região, Clarissa falou sobre a intenção de reabrir o Restaurante Popular de Madureira e a necessidade de se criar um amplo programa de cooperativas nas comunidades carentes da região.
“Quero fazer alguns compromissos com vocês. Vou colocar para funcionar o que não está funcionando. Um exemplo é o que faremos com o Restaurante Popular de Madureira. Vamos colocá-lo para atender a população. Ele já deveria estar aberto. Consegui reservar recursos federais para isso em 2018, mas até hoje, o atual prefeito não reabriu”, disse Clarissa, que foi acompanhada por Pedro Silva, presidente da Associação de Comerciantes do Mercadão, o maior shopping popular da cidade.
Localizado na ‘capital do subúrbio’ carioca, o Mercadão tem mais de 580 lojas espalhadas por suas galerias, com um público diário de 80 mil pessoas (antes da pandemia). Clarissa foi a primeira candidata à Prefeitura do Rio, este ano, a visitar o local. A escolha da agenda foi, segundo ela, porque “o Mercadão Madureira é um símbolo da Zona Norte”, tendo sido declarado, inclusive, Patrimônio Cultural Carioca de Natureza Imaterial.
Logo na sua chegada, Clarissa falou nos alto-falantes do shopping sobre sua proposta de “construir uma nova história para Madureira, para a Zona Norte e para o Rio de Janeiro de um modo geral”. Pedro Silva reforçou a necessidade de se reduzir a burocracia para empreendedores, após Clarissa prometer criar o programa ‘Rio Sem Burocracia’, caso seja eleita. “Realmente, hoje você tem mais de 40 exigências a cumprir para abrir um negócio. É isso, é aquilo. Tem que simplificar”, disse o presidente da associação de comerciantes local.
Clarissa falou ainda de outras propostas para a Zona Norte. Uma delas é a criação de um grande programa de cooperativas de trabalho nas comunidades da região e , de forma mais geral, em todo o Rio. “As pessoas precisam de trabalho e renda. Essa é a nossa prioridade”, disse Clarissa, que, ao conversar com uma família pelos corredores, valorizou a história das mulheres na construção de um Rio mais humano e justo. “Só falta uma mulher como prefeita”, disse.
“Você é jovem. Estamos precisando de gente mais jovem para governar”, disse o comerciante Paulo Alberto. Uma outra pessoa lembrou que Clarissa reabriu outros restaurantes no Rio, quando foi secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação. “Sim, reabri o de Bangu, Campo Grande e Bonsucesso. E vou reabrir muitos mais por toda a cidade”, disse ela.
