Nesta terça-feira (03/11), o caso da influenciadora Mariana Ferrer repercutiu nas redes sociais por todo Brasil. O tratamento recebido pela jovem durante o julgamento do homem que ela acusou de estupro provocou indignação, além da conclusão de “estupro culposo”.
A blogueira acusa o empresário André de Camargo Aranha de tê-la estuprado durante uma festa em um beach club, em Florianópolis. As únicas imagens recuperadas pela polícia mostram Mariana na companhia de Aranha. Nas roupas dela, a perícia encontrou sêmen do empresário e sangue dela. O exame toxicológico de Mariana não constatou o consumo de álcool ou drogas. Ela suspeita ter sido drogada e, por isso, não sabe muito bem o que aconteceu.
O inquérito policial concluiu que o empresário havia cometido estupro de vulnerável, quando a vítima não tem condições de oferecer resistência. Porém, durante o processo, o promotor do caso chegou à conclusão de que o empresário não teria como saber que Mariana não estava em condições de dar consentimento, não existindo, assim, a intenção de estuprar. Essa conclusão do promotor está sendo chamada de “estupro culposo”. Aranha foi absolvido.
O que cada candidato a prefeito do Rio de Janeiro disse sobre o caso:
Eduardo Paes (DEM)
Martha Rocha (PDT)
Benedita da Silva (PT)
Clarissa Garotinho (PROS)
A candidata também publicou no Facebook e no Instagram sobre o assunto.
Bandeira de Mello (REDE)
O candidato falou sobre o caso no Facebook.
Paulo Messina (MDB)
O candidato também falou do tema no Facebook.
Renata Souza (PSol)
A candidata também se pronunciou no Facebook e no Instagram.
Até o momento da publicação, os candidatos Marcelo Crivella (REP), Fred Luz (NOVO), Gloria Heloíza (PSC) e Luiz Lima (PSL) não se pronunciaram sobre o assunto.
O vídeo da audiência na íntegra foi disponibilizado.
https://www.conjur.com.br/2020-nov-05/veja-integra-audiencia-mariana-ferrer-estupro
Bizarro ela estar no escritório de um “amigo advogado” (aparentemente grande, por sinal) mas constituída como assistente de acusação representada pela Defensoria Pública…
Se tem dinheiro, sabe que laudo toxicológico não apontou presença de drogas e álcool, desceu a escada de boa… Tem conhecido advogado e fez uso da estrutura do escritório dele, por que não pegou a causa e pediu justiça gratuita (??)
Se Mariana não estava em condições de dar consentimento, só pode ter sido ABUSO…
Precisa que desenhe?
Quem disse isso, o Theo Intercept Brasil (???)
Os exames sequer apontaram que estivesse ela dopada…
Ela desceu primeiro e não demonstrando sinais de confusão…
E outra. Como ela vai para audiência sem constituir advogado, sendo influencer modelo… Pow, quis atuar com assistente de acusycom defensor público (???) sabendo que só contava com um vídeo e laudos não conclusivo para influencia de álcool e drogas (???)
Por fim, tem essa notícia ainda sobre a audiência, que foi vazada seletivamente como trabalho do The Intercept Brasil (de suas fontes…)
“MP-SC pede divulgação de vídeo de audiência para mostrar que protegeu influencer”
https://www.conjur.com.br/2020-nov-04/mp-sc-divulgacao-video-mostrar-protegeu-influencer
O problema que portanto houve foi o excesso e abuso de retórica do advogado do réu na audiência, um pouco de omissão do juiz que deve por ordem nós trabalhos, porque a vítima deveria ter constituído advogado com prática na assistência de acusação. O resto é mimimi…
Não precisar ler todos os autos…de todas as decisões possíveis, inventar ESTUPRO CULPOSO é o cúmulo da canalhice.
Quem inventou estupro culposo foi o Theo Intercept Brasil… Tem notinha no final da matéria deles, que só colocaram depois da repercussão, assumindo que em nenhum momento nas alegações finais do MP ou na sentença do juiz foi usada a expressão.
Não vi o que está nos autos. Acredito que nenhum dos candidatos também. O processo é sigiloso, não público. O que veio à tona foi um trecho da audiência. Este vídeo, ao que indicou, mostrou um Juiz que parecia não estar ali presidindo uma audiência. Um advogado que fazia o que queria, verbalizando tudo ao defender o cliente com abuso do seu direito. Isso, sim. E o que dizer do Promotor (??) Então, o que repercutiu mal foi todo esse enredo. Se é culpado ou inocente é outra história. Não sei se a suposta vítima atuava na assistência de acusação com advogado. Talvez não. Ou estivesse com algum amigo pouco experiente na representação nesta atuação.
Lendo todos esses comentários, acabo de decidir anular meu voto.