BRT-Rio atravessa pior crise da história

Nos três primeiros meses da pandemia foram registrados 75% a menos de passageiros

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Foto: Divulgação

O BRT-Rio vivencia sua pior fase. Com a queda de demanda de passageiros em decorrência da pandemia, entre os meses de março a outubro, a rede acumulou perdas e receitas de R$ 155 milhões. Atualmente a queda está em 42%.

Diante da ausência de recursos, o BRT-Rio enfrenta dificuldades para comprar combustível. Além disso, as péssimas condições das pistas, principalmente no corredor Transaoeste, desencadeiam em constantes quebras dos articuladores. Atualmente, 1/3 da frota está quebrada por esse motivo, o que ocasiona problemas em 15% das viagens realizadas.

Outro problema decorrente da falta de recursos é a quantidade de demissões ocorridas durante a pandemia. Desde março 700 funcionários foram dispensados, impactando na vida de cerca de 2 mil pessoas e no emprego indireto de outras 2.800 pessoas.

De acordo com o BRT-Rio, a ausência de reajuste no valor da passagem há 22 meses, a política de gratuidades sem fonte de custeio e a evasão por calotes – que corresponde a 30% das receitas – agravam a crise e impede novos investimentos. O pagamento do 13º. salário dos funcionários também corre risco de ser comprometido em consequência da ausência de recursos financeiros.

O BRT-rio não possui suporte da Secretaria Municipal de Transportes, SMTR, que desde março já aplicou cerca de 4.200 multas ao setor. Desde 2016 nenhuma compra de novos articuladores foi realizada.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

3 COMENTÁRIOS

  1. Todos os modais estão demitindo. Está em curso um desmonte do transporte público de massa. Se a farra do APPs não acabar, não vai haver mais transporte público decente. O que hoje existe vai sucatear e não vai haver reposição.

  2. O mais engraçado nesta história toda é que:

    Os donos de ônibus tem dinheiro para pagar propina.

    Na verdade quem paga propina tem dinheiro sobrando.

    Isto tudo que estes donos de ônibus falam na verdade é tudo mentira.

    Só um ser humano inferior para acreditar em dono de companhia de ônibus.

  3. Eu tento imaginar o propósito desse texto. O BRT é um consorcio de empresas de onibus.
    Os caras se omitiram em tudo; aceitaram a suposição de que o povo carioca seria educado e ção daria calote (pulam o muro de 4 metros da supervia pra não pagar…em que mundo esses caras vivem?);
    Não deram um pio sobre a construção do piso, antes do governo Dudu acabar ja tava tudo desmanchando – como aceitam por um onibus caríssimo em um piso de qualidade horrivel!? No inicio bastava ir a Santa Cruz pra ver os onibus apinhados de gente. Ou seja, de que se queixam senão da sua displicencia e ganancia?
    Eles querem o dinheiro do aumento, mas não dão contrapartida. A proposito, ‘pior crise da historia…que historia, do BRT? dos transportes publicos?

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