Apesar da pandemia da Covid-19, que atingiu o mundo e, em especial, a área cultural, o Música no Museu tem o orgulho de dar continuidade ao RioWindsFestival, este ano totalmente virtual.
A 11ª edição, que será o maior festival de Sopros on-line do mundo atraindo milhares espectadores e ouvintes, será transmitida pelas plataformas:
Cedro Rosa Youtube
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e pelo site radiomusicanomuseu.com
O evento, que acontece até o dia 27/11, vem na sequência dos vitoriosos XV RioHarpFestival e V SPHarpFestival, realizados em agosto e setembro de 2020 e atraíram mais de 200.000 espectadores através das redes sociais. O Festival, que tem como inspiração a Sociedade Internacional de Palhetas Duplas, vai reunir os principais instrumentistas do mundo incluindo flautistas, clarinetistas, saxofonistas.
Para o curador desta e das versões anteriores, o oboísta e compositor naturalizado brasileiro, Harold Emert, “Aprendi no Brasil, nação e cultura que me adotaram quando entrei para a Orquestra Sinfônica Brasileira, em 1973, como seu primeiro oboísta. Quando você não tem cão caça com gato”. “E se eu e o público do Música no Museu sentiremos falta de ouvir e encontrar virtuosos de todo o mundo pessoalmente, não podemos desistir e o uso de recursos on-line é o melhor.”, comenta ele.
Músicos de sopros brasileiros e dos Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, México, Alemanha, Noruega, Itália, Bélgica, Venezuela, Cuba, Uruguai serão destaque nesta versão virtual, mais um marco na história do RioWinds.
Um dos destaques é o retorno do oboé italiano/suíço Omar Zoboli pela terceira vez no Brasil, mas agora de forma virtual. Considerado o ¨Paganini do oboé¨, a banda de sopros nova-iorquina Kammermusiker que percorreu o mundo com um repertório renascentista e a Jazztopia, da Alemanha, também são destaques. Haverá surpresas, como: os shows gravados em casa pelos oboístas Kevin Vigneau e família, no Novo México; William Wielgus, na Virgínia; Ian Davidson com filmes de todo o mundo; os fagotistas Scott Pool e Richard Meek, do Texas, e Amy Gillick, do Tennessee.
Dois recitais contarão com oboé e violão, incluindo Andrea Ridilla, da Universidade de Miami (Ohio), e Harold Emert e Pierre Descaves representando o Rio de Janeiro, além do compositor do festival Ernesto Leonbiriotti, do Uruguai, oboísta de 91 anos.
O festival é em memoria de Janet Grice, de 64 anos. A fagotista foi presença constante nas versões anteriores.
É importante ressaltar também a participação das orquestras “Amigos da Música” e do “Núcleo de Sopros da Orquestra de Violões do Forte de Copacabana”, que fazem trabalhos de inclusão social através da música nas comunidades de Terezina, no Piaui, (nordeste do Brasil) e do Pavão-Pavãozinho e do morro da Babilônia, no Rio de Janeiro.
Programação
Dia 20 de novembro – 6ª feira – 13hs.
Jared Hauser, oboé (USA)
Johanna Cox Pennington, oboé e Saxton Rosa, fagote- Estados Unidos
Dia 21 de novembro – SÁBADO – 13hs.
Giuseppe NALIN-oboé – ITÁLIA
Dia 22 de novembro – DOMINGO – 13hs.
Trio Movimento Musical: João Paulo Romeu dos Santos, piano, Denise Emmer, violoncelo, piano e Lelia Brazil, flauta- Brasil. William Wielgus,Oboé (Estados Unidos). Jan Bertel, oboé- (Noruega)
Dia 23 de novembro – segunda-feira – 13hs.
Heather Killmeyer, oboé-Estados Unidos
Octeto de Sopros Acadêmico de Caracas- Venezuela
Dia 24 de novembro – terça-feira – 13hs.
Duo Clarpa Ensemble- Rosana Salgado, oboé, e Juan Davi Duran, clarineta (COLOMBIA)
Dia 25 de novembro – quarta-feira – 13hs.
Orquestra Rio Camerata. Regência Israel Menezes – Brasil. Solistas: Richard Meek e Lynn Hileman, oboé – Estados Unidos
Dia 26 de novembro – 5ª feira – 13hs.
New York Kammermusiker, oboés, corne inglês e fagote – Estados Unidos
Omar Zoboli- oboé – Itália
Pieter Nuyten (Fagote – Holanda)
Dia 27 de novembro – sexta-feira – 13hrs. (ENCERRAMENTO)
Omar Zoboli- oboé – Itália
Pieter Nuyten (Fagote – Holanda)