Durante o século XVI, em uma expedição francesa no Brasil, o escritor Jean de Léry relatou que existia uma aldeia tupinambá no sopé do atual Outeiro da Glória. A aldeia, que utilizava as águas do Rio do Catete, se chamava Kariók ou Karióg (“casa de carijó”) que deu origem ao termo “carioca”.
Assim como aconteceu no vizinho Catete, muitos conflitos entre portugueses e franceses e tribos indígenas aliadas aconteceram na região onde hoje fica o bairro da Glória.
“Em 20 de janeiro de 1567, em uma dessas batalhas, Estácio de Sá, líder português que fundou a cidade do Rio de Janeiro, foi ferido e acabou morrendo”, conta o historiador Maurício Santos.
O nome do bairro se deu por conta da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, construída no século XVIII. Em torno do templo religioso, o bairro se formou e consolidou-se.
A Igreja, inclusive, se tornou um dos locais mais queridos da família real portuguesa no Brasil. Dom João VI sempre assistia missas no local e Dom Pedro I batizou seus filhos lá. Tradição mantida até hoje em dia pela família imperial brasileira.
No final do século XIX e durante o século XX, o bairro da Glória viveu momentos marcantes. Foi considerada uma das regiões mais nobres da cidade, devido à proximidade com o Catete e suas sedes do governo e os hotéis e prédios históricos existentes na Glória.
“O bairro da Glória chegou a ser a região com mais embaixadas na cidade do Rio de Janeiro”, destaca Maurício Santos.
A arquitetura do bairro, no geral, é bastante influenciada pela francesa. Não à toa é por lá que fica a Praça Paris.
Importante também para a literatura nacional. Lima Barreto, escritor brasileiro, foi batizado na Igreja de Nossa Senhora da Glória e Machado de Assis ambientou alguns de seus livros no bairro.
Atualmente, com a mesma importância de sempre, o bairro da Glória segue inspirando poesia e história.
Se o jornalista conseguiu fazer que todos entendesse que falava da história do Brasil e não de outro país, então o “recado foi dado”. Parabéns pela reportagem.
Não sabia que ia fantasmas da família imperial estavam entre nós até hoje. Se estão mortos como é que batizam os recém nascidos? Há sexo e reprodução no além?
Ah.. estão se referindo aos descendentes da família imperial… que deixou de existir como imperial desde 1889.
ESSE MURINHO E O RELÓGIO AINDA ESTÃO LÁ…ESSA É A RUA AUGUSTO SEVERO…\0/…LINK ABAIXO NO GOOGLE STREET, AOS CURIOSOS !!!…KKKKKKKKKKK…\0/
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O texto tem controvérsia histórica sobre a origem do termo carioca, mas isso não é o que mais se destaca…
“até hoje em dia pela família imperial brasileira.”?
Independentemente da orientação monarquista que o autor tenha, isso é uma impropriedade, uma incorreção… que tal começar a usar “descendentes da família real”? você não briga com os monarquistas (o que não seria um erro, mas enfim) e não escreve algo errado…
O termo “carioca” é, com certeza, de origem tupi. Seu significado, no entanto, é controverso. Existem várias teorias a respeito: A tese mais difundida é que significa “casa de homem branco”, pela junção de kara’iwa ou kari’ (homem branco) + oka (casa).
Perfeito, há relatos de ter sido um edificação construída por portugueses aonde hj seria a Rua Cruz Lima em sua saída para a praia do Flamengo quando da primeira tentativa de ocupação da região…
“Tradição mantida até hoje em dia pela família imperial brasileira.”
Tem gente que vive de nostalgia do passado.
A Constituição não prevê nenhuma instituição imperial…
Só desenhando mesmo.