O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) vai solicitar à Secretaria Municipal de Educação (SME) que, além dos professores, os demais trabalhadores da área sejam incluídos no grupo que receberá a vacina na primeira fase (atualmente estão no grupo 4), assim como os profissionais da saúde. A entidade manifesta preocupação diante do o aumento de casos de covid-19 no município do Rio, ao mesmo tempo em que a Prefeitura elabora protocolos de segurança para o retorno presencial às aulas.
A insegurança por parte dos profissionais também recai sobre alunos que pertencem a algum grupo de risco, o que tornaria perigoso o retorno deles às aulas presenciais. O Sindicato também quer que esses alunos sejam prioritários no momento da vacinação para que possam voltar a estudar rapidamente.
Nesta sexta-feira (8/1) será realizada uma reunião virtual na qual participarão representantes do sindicato e o professor Will Costa, assessor da SME para falar sobre a vacinação, o plano sanitário da Prefeitura para o retorno às aulas, evasão escolar, aulas remotas, ou seja, todas os desafios gerados pela pandemia.
De acordo o planejamento da Prefeitura, as aulas na rede municipal devem começar em 8 de fevereiro, mas não há ainda definição sobre a data do retorno presencial, nem como será feito. O secretário de Educação, Renan Ferreirinha, adiantou, nesta quinta-feira (7), que os protocolos sanitários para o “retorno seguro” ás aulas serão divulgados no mês de janeiro.
O planejamento sanitário para o retorno às salas de aula está sendo elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Comitê de Enfrentamento à epidemia de Covid-19 e levará em consideração as características de cada escola, comportamento, distanciamento e quantidade de alunos e funcionamento do refeitório Há possibilidade também de rodízio dos estudantes, entre online e presencial.
