O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a suspensão do interrogatório do Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel em seu processo de impeachment. O depoimento, que será dado ao Tribunal Especial Misto que analisa o impeachment, foi suspenso pelo ministro em dezembro.
O deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), um dos autores do pedido de impeachment de Wilson Witzel, apresentou um pedido de reconsideração, negado por Alexandre de Moraes, que entendeu que não caberia ao parlamentar atuar na ação.
Em sua decisão, Moraes fundamenta a sua negativa afirmando que, apesar de a denúncia ter sido apresentada à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ter resultado no processo de impedimento, isso não significa que o julgador deve agir de forma rápida e inadequada aos trâmites previstos. Na avaliação do ministro do STF, o processo contra Wilson Witzel não pode sofrer influência de pressões políticas.
Wilson Witzel foi afastado do mandato em 2020 e denunciado pela Procuradoria-Geral da República após votação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Witzel foi acusado de ser o chefe de uma suposta organização criminosa que teria desviado recursos públicos da área de Saúde durante a pandemia. O Governador afastado afirma que o seu impeachment é resultado de perseguição política. Witzel sempre negou ter cometido qualquer irregularidade.
Este senhor não está fazendo falta no Rio de Janeiro.
Que não volte nunca mais.
Os fluminenses e cariocas precisam de novos tempos.