A Prefeitura do Rio divulgou nesta quarta-feira, dia 13/01, detalhes sobre os equipamentos que estão em depósitos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e no Aeroporto do Galeão, pelo menos desde abril de 2020. O material está avaliado em R$ 107 milhões e o custo mensal para manutenção dos equipamentos guardados é de R$ 182 mil, segundo a Secretaria Municipal de Integridade Pública.
Entre os equipamentos novos estão: 48 aparelhos de anestesia, 25 esterilizadores, 85 raios-x digitais, 51 aparelhos de ultrassom, oito digitalizadores de raio-x, 13 esterilizadores, 34 termodesinfectoras, 40 aparelhos de hemodiálise e 740 computadores desktop com monitores. Já no depósito do aeroporto do Galeão estão 85 desfibriladores, 47 focos de LED, 29 focos cirúrgicos, dois monitores de pacientes e seis raios-x digitais.
Além dos equipamentos novos, há também dez equipamentos usados, que aparentemente foram retirados de hospitais da rede e levados para lá. Não se sabe ainda se esses aparelhos têm condições de uso. São três raios-x, três tomógrafos, uma cama e três esterilizadores. Também estão parados no local 37.236 máscaras de proteção, 254 conjuntos de EPI doados por uma empresa (aventais, batas, máscaras, jalecos e toucas) e 233.744 frascos de álcool parte com a validade vencida desde o ano passado.
Marcelo Calero, secretário de Governo e Integridade Pública explicou que “Quando se faz compra de aparelho dessa complexidade, aparelhos de hemodiálise, tomógrafos, raio-x, há necessidade de que a área técnica, ou seja, os hospitais, as áreas especializadas dos hospitais, digam que há essa demanda para que eles possam, inclusive, coordenar com as instalações físicas, que são necessárias para esse tipo de equipamento”.
O secretario também ressaltou que “houve foi uma ordem de cima para baixo, para que essa compra acontecesse inclusive dentro dos processos de compra a gente vê a excepcionalidade de vários decretos do próprio prefeito que tinham por objetivo coordenar essas compras, fazer com que essas compras pudessem estar em consonância com a demanda, e nada disso aconteceu”.
De acordo com a prefeitura, a análise preliminar dos dados mostra que em janeiro de 2019, representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizaram visita à China. Em maio, foi iniciado o processo de compra dos materiais e em dezembro, a assinatura dos contratos.
O aluguel do espaço é cobrado por metro quadrado ocupado. Após a auditoria será possível avaliar exatamente como foram os processos de compras, valores contratados e em quanto ficará o montante da dívida ao longo dos próximos cinco anos, acrescidos os juros previstos nos contratos.
Inutilizado é o que não se pode mais utilizar.
Que horror!! Cadeia neles!!!