Estão abertas as inscrições para a oficina de produção audiovisual “Meu Primeiro Filme”, voltada para estudantes da rede pública de ensino da cidade do Rio de Janeiro, que tenham a partir de 14 anos. O evento, que está em sua primeira edição, é gratuito e as aulas acontecem no YouTube entre os dias 22 de fevereiro e 09 de março de 2021. Para se inscrever, os interessados devem preencher o formulário disponível no site do projeto.
Segundo seus organizadores, a proposta é democratizar o processo de produção audiovisual em comunidades locais, especialmente entre jovens da rede pública de ensino.
“Com o ‘Meu Primeiro Filme’, pretendemos também despertar o olhar da comunidade para que ela possa produzir conteúdos que promovam o turismo cultural e ecoturismo da região”, diz Bárbara Rocha, jornalista e uma das idealizadoras e condutoras da oficina, junto com o cineasta Vagner Alcantelado.
A oficina é um dos desdobramentos do projeto “Rio Que Te Quero Verde”, aprovado no edital “Prêmio a Projetos de Fomento à todas as Artes” da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, do Ministério do Turismo e do Governo Federal, em novembro do ano passado.
Além das vídeoaulas semanais, que ensinarão práticas de criação e produção de conteúdo audiovisual utilizando smartphones e tablets, ao fim da oficina, os alunos poderão participar de um Festival Online, no qual deverão produzir um curta-metragem de até 5 minutos, e poderão concorrer a prêmios.
O primeiro lugar recebe R$1.500, além de ter seu curta incluído como conteúdo extra na série documental “Rio Que Te Quero Verde”, que será exibida na TV. O segundo colocado recebe R$1.000 e o terceiro lugar recebe R$500.
O projeto “Rio Que Te Quero Verde” consiste em uma série documental de TV e web que apresentará o patrimônio cultural e as belezas naturais da cidade do Rio de Janeiro. Contemplado pelo edital “Fomento à todas as Artes”, a ideia, segundo Vagner Alcantelado, nasceu da vontade dos produtores em realizar uma iniciativa com um olhar de valorização da cidade onde viveram a maior parte de suas vidas.
“Ao mesmo tempo, esperamos que ele possa contribuir com a geração de valor econômico, social e ambiental da região, promovendo práticas sustentáveis e inspirando as pessoas a viverem de forma mais livre e simples juntos a natureza”, explica o cineasta.