Instituto de Segurança Pública cria Núcleo de Estudos para subsidiar dados de violência doméstica

O ISPMulher será formado apenas por servidoras do Instituto

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Foto: Reprodução

O Instituto de Segurança Pública (ISP) criou, nesta terça-feira (09/02), o Núcleo de Estudos ISPMulher. O grupo de trabalho será formado apena por servidoras do Instituto. O objetivo é subsidiar o Poder Executivo estadual com dados sobre a violência doméstica, que deverão ser usados para a criação de políticas públicas.

O núcleo irá acompanhar os crimes de violência contra a mulher ao longo do tempo e elaborar estudos sobre o tema. A portaria de criação do ISPMulher estabelece que o núcleo poderá fornecer dados e informações policiais não sigilosas para pesquisadores que desejem aprofundar seus estudos sobre a violência contra a mulher. A medida vai ao encontro de um dos preceitos mais importantes do ISP, que é a transparência.

Além destas medidas, o ISPMulher irá elaborados editais de pesquisa sobre violência contra mulher e propor debates e eventos. O ISP é pioneiro no assunto, foi o primeiro órgão estadual do Brasil a produzir estatísticas sobre o tema. Há 15 anos a instituição faz o Dossiê Mulher, que usa como fonte os registros de ocorrência da Secretaria de Estado de Polícia Civil, que permitem o entendimento do fenômeno criminal no estado e a construção do perfil das vítimas para a formulação de ações de enfrentamento da violência.

Marcela Ortiz, diretora-presidente do ISP, fala sobre as expectativas do projeto. “Com o ISPMulher, esperamos honrar a natureza do Instituto, que é fornecer dados de qualidade, com metodologia reconhecida para levantar o debate e ajudar no desenho de saídas para essa chaga da nossa sociedade”.

O estado do Rio de Janeiro possui um banco de dados com informações decorrentes das delegacias estaduais. Com essas informações o ISP realiza análises em diferentes aspectos, contribuindo de forma significativa para o estabelecimento de políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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