A Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro recebeu denúncias de fraude na vacinação contra a Covid-19 em 14 unidades de saúde, entre municipais e estaduais – os locais não foram divulgados. A vacinação começou no Rio de Janeiro há pouco mais de um mês.
Segundo a Polícia, 16 pessoas já foram ouvidas em duas investigações: uma envolvendo funcionários de uma concessionária que trabalha nos cemitérios do Rio e outra sobre as vacinas em um hospital em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Entre os crimes investigados, estão: peculato (envolvimento de agentes públicos no desvio das vacinas), infração de medida sanitária, por descumprir regras de vacinação durante a pandemia, além de falsidade ideológica.
Em Niterói, o caso no Hospital Estadual Azevedo Lima chamou primeiramente a atenção pela vacinação de uma jovem de 20 anos e outro de 16 contra a Covid-19 juntamente com funcionários. Os dois são filhos de uma funcionária da unidade e, de acordo com a Polícia, enteados de outro diretor técnico. Os dois foram afastados após o caso ser revelado.
No entanto, a Polícia Civil investiga o que aconteceu para que, entre 1,2 mil vacinados na unidade, houvesse “fura-filas” fora dos grupos prioritários.