O prédio residencial que ocupará o local da antiga Churrascaria Plataforma, no Leblon, foi vendido rapidamente. Informações da incorporadora Bait, responsável pelo empreendimento localizado próximo à antiga Cobal do Leblon, dão conta de que todas as 61 unidades do residencial foram vendidas em apenas dois dias. Isso mostra que, apesar da pandemia de Covid-19, o mercado de lançamentos imobiliários na Zona Sul do Rio de Janeiro está muito aquecido. As vendas foram realizadas principalmente pela Brasil Brokers e pela paulistana Lopes.
O empreendimento da pouco conhecida Rua Adalberto Ferreira, chamado de Forma Leblon, tinha um Valor Geral de Vendas (VGV), ou seja, a soma do valor de todas as suas 61 unidades, que chegava a 130 milhões de reais. Os apartamentos do Forma Leblon são muito compactos e vão de 31 m² a 139 m², no caso das coberturas duplex. Os preços beiravam o valor astronômico de 30.000 reais por cada metro quadrado. Especialistas consideram o valor muito alto, pois, segundo eles, a localização seria, hoje, uma das menos valorizadas do bairro. Eles apontam, todavia, que se a Cobal do Leblon sofrer uma transformação relevante, o local poderia valorizar muito. De acordo com informações do Jornal O Globo, 95% dos compradores são pessoas físicas brasileiras.
Interessante notar que há cerca de um ano, em localização semelhante, a construtora Mozak realizou um outro lançamento, num terreno que pertenceu à COMLURB, e este foi vendido por valor 30% inferior ao prédio da Bait, a cerca de 20.000 reais por cada metro quadrado. Parece que uma espécie de frenesi imobiliário voltou a atacar os cariocas que buscam imóveis novos na Zona Sul do Rio de Janeiro. “Os mesmos compradores que transformam a vida do corretor de imóveis usados numa luta diária, fazendo propostas de 30 a 40% inferiores aos preços pedidos pelos proprietários destes imóveis, aceitam pagar preço de tabela e entrar em filas às 7 da manhã para cadastrar seus nomes como interessados nos lançamentos, sem sequer ter certeza de que serão contemplados com a honra de ser proprietário de algo que ficará pronto daqui a 2 anos“, disse ao DIÁRIO DO RIO um especialista em mercado imobiliário.
O empreendimento traz algumas inovações, como “Wi-Fi nas áreas comuns, sistema de reconhecimento facial com a portaria, coleta seletiva de lixo, fechadura smart look, tomadas para carros e bikes elétricas, etc. Um empreendimento moderno, mas ao mesmo tempo orgânico, sustentável“, destaca o diretor regional de uma importante imobiliária com loja no Leblon, especializada em imóveis usados.
“Pode-se esperar uma valorização nos imóveis usados nos pontos mais nobres de Ipanema e Leblon“, completa.
Tem que ser muito estupido para pagar um absurdo para morar em uma comunidade, zona sul é um lixo de bairro.
Pagar um absurdo de preço para morar em uma favela-comunidade é ser muito estupido, zona sul é uma favela-comunidade melhorada
Realmente não há crise na zona sul do Rio…….a começar pela quantidade de Porshes e outros carros esportivos que custam uma fortuna e cuja circulação cresceu a olhos nus pelas ruas de Ipanema e Leblon já durante o 1o lockdown……é preciso analisar este fluxo de $$$$$$….
Cadê a crise? Povo ta reclamando de que? Vacina pra quê?
Não entendi o espanto, olhei aqui o mapa pra me situar. Apesar de ser perto do Cobalt, é uma excelente localização.