Em razão da gravidade do momento em que o País atravessa – uma das fases mais difíceis da pandemia do novo coronavírus, com recordes diários de mortes e internações – o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, dirigiu nas redes sociais, por meio da Pró Monarquia, o Secretariado da Casa Imperial do Brasil, uma mensagem de fé, caridade e esperança a todos os brasileiros.
Lamentando “a perda irreparável de vidas” de mais de 300 mil brasileiros, o Chefe da Casa Imperial também comemorou o grande número de curados, mais de 11 milhões, dentre eles membros da Família Imperial, e conclamou as autoridades políticas a deixarem de lado suas divergências e cooperarem em prol da saúde dos brasileiros e do fortalecimento da economia.
Meus muito caros brasileiros,
No dia 1º de abril de 2020, quando os graves efeitos da pandemia do novo coronavírus apenas começavam a ser sentidos em nosso País, julguei ser de meu dever, como Chefe da Casa Imperial do Brasil, dirigir-lhes palavras de Fé, esperança e caridade. Passado um ano desde aquela comunicação, acredito ser oportuno revisitar os pontos ali levantados, à luz da experiência obtida desde então.
Com profunda consternação, quero, antes de tudo, lamentar a perda irreparável de 321.515 vidas colhidas neste período no Brasil, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde. Rogo a Deus Nosso Senhor, por intermédio da Santíssima Virgem, pelo eterno repouso dessas almas, e ofereço orações e solidariedade, em meu próprio nome e em nome de toda a Família Imperial, às famílias enlutadas e àqueles que vêm sofrendo, direta ou indiretamente, em função da crise sanitária.
De outra parte, não posso deixar de comemorar o fato de mais de 11 milhões de nossos compatrícios – dentre os quais alguns de meus próprios irmãos, cunhadas e sobrinhos – terem superado a moléstia. Apesar dos problemas e das dificuldades por todos nós bem conhecidos, pode-se afirmar que o Brasil tem enfrentado esta verdadeira guerra, travada não em trincheiras, mas sim em leitos hospitalares, da qual pelo favor de Deus, e pelo valor de seus filhos, há de sair vitorioso.
Neste sentido, devemos louvar o devotamento incansável de nossos cientistas, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que, com não pequeno risco para suas próprias vidas, têm se empenhado no combate e tratamento da doença; o trabalho e o sacrifício desses profissionais – assim como os dos chamados “trabalhadores essenciais”, que, a bem dizer, mantêm o País funcionando durante a calamidade – será sempre digno de toda a nossa admiração e reconhecimento.
Convencido como estou de que o fim do flagelo não tardará, conclamo as Autoridades Constituídas em nível federal, estadual e municipal a deixarem de lado quaisquer discordâncias políticas e cooperarem, segundo suas legítimas atribuições, neste já dolorido esforço em prol da saúde do povo brasileiro. Recomendo-lhes ainda olhar com particular atenção a aflição de médios e pequenos empresários, profissionais liberais, autônomos, bem como os trabalhadores em geral e suas famílias, duramente atingidos pela crise econômica resultante da pandemia; o Brasil é lar de uma gente generosa, laboriosa e inovadora, que saberá superar mais esta crise, fazendo uso dos recursos com os quais nos dotou largamente a Divina Providência.
Agora, uma vez mais, como católico, sinto ser necessário externar minha angústia ante a nova ameaça de fechamento das portas das Igrejas do Deus único e verdadeiro, privando tantos e tantos brasileiros de receberem os Sacramentos da Confissão e da Sagrada Comunhão e, mais grave ainda, levando muitos a falecer sem a Unção dos Enfermos.
A prática da Religião é fator preponderante para a saúde psíquica de um povo, de modo que renovo aqui o meu respeitoso apelo aos membros do Clero para que – neste momento em que, com razão, preocupamo-nos com a saúde do corpo – não deixem de cuidar da saúde das almas e da salvação eterna de nossos irmãos, como tantos Santos o fizeram por ocasião das pestes que assolaram as nações no passado. E inspirado na Fé que moveu aqueles Santos, animou os mártires e ergueu a Civilização Cristã, convido todos à oração e à penitência.
Por fim, dirigindo-me de modo particular aos sempre leais monarquistas, quero agradecer-lhes pelo exemplo de amor acendrado à Pátria, de solidariedade e de busca do bem comum que souberam dar ao longo do último ano.
Na cuidadosa observância das necessárias medidas de resguardo, tem sido possível realizarmos pequenas reuniões, com número limitado de atendentes. Contudo, permanece minha orientação para que, por ora, Encontros Monárquicos e reuniões correlatas de maior porte permaneçam sendo realizados sob o formato de videoconferência, deixando que o uso sadio da tecnologia moderna transponha as vastidões geográficas de nosso rico País de dimensões continentais. Tanto quanto for possível, não faltará a essas beneficiosas conferências o concurso de meus imediatos herdeiros dinásticos, os irmãos Dom Bertrand e Dom Antonio e os jovens sobrinhos Dom Rafael e Dona Maria Gabriela.
Tenhamos em mente que o impedimento é momentâneo, e que muito em breve poderemos comemorar, todos juntos, o Bicentenário da Independência do Brasil, em 2022.
Encerro esta comunicação da mesma forma que fiz há um ano: rogando a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, que leve consolo às famílias enlutadas, alento aos enfermos e que abençoe e proteja esta Terra de Santa Cruz, a Ela consagrada por meu tetravô, o Imperador Dom Pedro I, por ocasião do Grito do Ipiranga.
São Paulo, 1º de abril de 2021
Dom Luiz de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil
Para quem diz que não há uma família imperial, que não existe por vivermos numa república e etc.., meus caros, a família imperial existe para quem a reconhece como tal, se vc não reconhece, então para tu não existe, ponto. Para quem reconhece a família como família imperial existe, ponto…
Hei de discordar acerca dos cultos religiosos que podem ser acompanhados por transmissões via internet e videoconferência tal como as reuniões dos monarquistas. O próprio Senhor Jesus prometeu estar presente onde houvesse duas ou mais pessoas reunidas em seu nome. Logo, cultuemos a Semana Santa em casa…
Já que estamos falando deste ilustre e importante assunto, ou seja, um representante da família real aqui do Brasil, a qual muito nos orgulha, gostaria de deixar este link onde fala sobre o assunto de forma muito prática, ou seja, um pequeno estudo de alta qualidade onde mostra a verdadeira grandiosidade da Monarquia aqui do Brasil. Leiam e enriqueçam seu conhecimento, vale muito à pena.
https://www.youtube.com/watch?v=J8hnQcNyoXU
Obrigado por compartilhar o link do vídeo. Será de grande valia conhecer os aspectos da monarquia no Brasil.
A “Casa Imperial do Brasil” não existe. Como muitos outros países civilizados o Brasil é uma república onde títulos nobiliários deixaram de existir. Nos EUA a declaração da independência de 1776 foi o primeiro documento a deixar claro o não reconhecimento à superioridade dos supostos detentores do “sangue azul” que nunca existiu e foi mais uma mentira espalhada entre a população sem acesso à educação durante séculos. “All men are created equal….” No restante das Américas a mesma coisa. A monarquia e a nobreza foram abolidas há muito tempo. Portanto caros jornalistas do Diário do Rio, melhor seria achar um termo substituto para estes pretensos nobres e príncipes os chamando de “cidadão” como na França a partir de 1789. Eu sugiro se referir a ele como “o auto-denominado herdeiro da monarquia brasileira, cidadão Luiz Orleans Bragança”. Qual lei diz que existe a “Casa Imperial”? Nenhuma. É uma fantasia. Esse senhor e um cidadão comum sem título algum. Um estelionatário cometendo crime de falsidade ideológica. Precisa ser enquadrado nas penalidades da lei.
Se acha ruim então vira jornalista e use o termo que achar melhor então
Como monarquista que sou, e sabedor do papel importante que a Monarquia fez e ainda faz, não poderia de externar meu respeito e admiração por Dom Luiz de Orleans e Bragança. Suas palavras, sábias como sempre, mostra que a Monarquia sempre atenta aos fatos, ainda nos induz a pensar e respeitar sua opinião.
Parabéns ao Sr. Quintino Gomes Freire, por dar voz aos representantes de um período incrível que nos enaltece, e nos faz acreditar que o Brasil ainda pode se tornar uma grande nação!
Meu legítimo representante.
Ave império!
Casa Imperial?????
Está na Constituição?????
Vocês pretensiosos demais!!!!
Lixo
A casa imperial existe para quem a reconhece como tal, se você não a reconhece então ela simplesmente não existe para vc..
Tradições Nobiliárquicas Internacionais e Sua Integração ao Direito Civil Brasileiro.
(No Brasil, Os Títulos Nobiliárquicos são Clafissicados como PATRIMÔNIO CULTURAL de seu Titular e SÃO PROTEGIDOS POR LEI)
São Prerrogativas Dinásticas o iuris sanguinis (direito de sangue), jus magestati (direito de ser tratado como Majestade) e fons honorum (direito de conceder títulos):
De acordo com o Direito Nobiliárquico e/ou Canônico, (um assunto que a Imprensa e a maioria dos brasileiros desconhecem), as Prerrogativas Dinásticas são HEREDITÁRIAS e possuem base legal nas Tradições Nobiliárias Internacionais que estão Integradas ao Direito Civil Brasileiro.
A Regulamentação do Direito ao Uso de “Títulos Nobiliárquicos e Pronomes de Tratamento” tem por Base:
– Os Direitos Internacionais Garantidos pela Convenção de New York de 1958 da qual 142 Nações são Signatárias.
– O Pacto de São José de 22 de Novembro de 1969.
– Em Portugal: Nos termos do Decreto nº 10.537 de 12 de Fevereiro de 1925.
– No Brasil: Código Civil Brasileiro Lei 3.071, de 01/01/1916, Lei nº 7.347/1985, e pela (atual Lei nº 10.406, de 10/01/2002).
Passando a compor o PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO, em seu aspecto amplo, atingindo esse patamar de integração Cultural e Jurídica, (poderão, em futuro, ser defendidas via judicial), por ação civil pública, nos termos da Lei nº 7.347/1985.
… ao contrário dos bens suscetíveis de valoração material, que serão convertidos em quinhões correspondentes às cabeças de linha e às estirpes nos termos da legislação civil, a sucessão em título nobiliário deverá operar-se de conformidade com as cláusulas originárias da outorga, … IMUNES a Intervenção do Estado”, em outras palavras, “por se tratar de um bem imaterial hereditário, nenhum governo republicano pode intervir, por um direito individual.
Consulte Mais Sobre o Assunto no Site Jurídico: https://jus.com.br/artigos/4756/tradicoes-nobiliarias-internacionais-e-sua-integracao-ao-direito-civil-brasileiro?fbclid=IwAR19ItatPNgpgyflwwIoPkEwcR7EuMhMuNHHoydKfAW5Bp2CJu2YJChNZx8