O BTG Pactual anunciou a criação do MIT Brasileiro, um Instituto de tecnologia e Liderança (Inteli), ou seja, uma faculdade sem fins lucrativos, focado em estudo da computação. Para seu desenvolvimento, o controlador do banco de investimento, André Esteves e sua família, realizaram uma doação de 200 milhões. As informações foram divulgadas pelo Brazil Journal. O mais curioso é que o BTG é uma das empresas apoiadoras da campanha #InvistaNoRio, que tem sido alvo de publicações e propagandas nos maiores meios de comunicação do país, tentando fomentar o investimento em atividades empresariais no Rio, e tornar a cidade mais competitiva.
A escola ficará localizada no estado de São Paulo, no bairro do Butantã, apesar de André Esteves ter nascido na Tijuca, no Rio de Janeiro e, inclusive, ter se graduado no curso de Matemática na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O BTG Pactual tem como sede o seu escritório na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, além de também ter sede na Avenida Brigadeira Faria Lima, em São Paulo.
Inicialmente, a escola terá quatro cursos de forma presencial: engenharia da computação, engenharia de software, ciência da computação e sistemas da informação. Mas a pretenção da faculade é de, posteriormente, conseguir ofertar opções de pós-graduação, ensino à distância, cursos livres e uma incubadora de startups.
Acredita-se que a doação de André Esteves seja suficiente para criar o instituto, e cobrir as despesas operacionais dos primeiros anos até a escola chegar ao breakeven (ponto de equilíbrio financeiro), que deve acontecer quando a faculdade tiver 400 alunos. A estimativa é de que até 2025 tenha 1000 alunos matriculados. As primeiras turmas estão previstas para fevereiro de 2022 e terão até 250 alunos.
Em entrevista concedida ao Brazil Journal, o controlador do BTG Pactual disse que sua ideia é criar uma faculdade capaz de gerar transformação na sociedade brasileira.
“Mas, mais do que isso, há um gap qualitativo, que é formar engenheiros da computação que entendam o contexto da sociedade, que entendam a importância de crescer com sustentabilidade, de respeitar o Estado de Direito e entender que a riqueza é criada pelo trabalho”, afirmou André Esteves.
Além disso, o controlador do BTG Pactual disse na mesma entrevista, que diversos empresários do BTG mostraram-se a favor de custear bolsas de estudos para alunos que passarem no processo seletivo e não tiverem condições de arcar com os valores das mensalidades.
O conselho do que se vem chamando de “MIT Brasileiro” será composto pelos seguintes nomes: André e Lilian Esteves; pelo CEO do BTG, Roberto Sallouti; Arthur Lazarte, co-fundador da Wildlife Studios; Mark Maletz, da Harvard Business School; Pedro Thompson, CEO da Exame e ex-CEO da Yduqs; Silvio Meira, que fundou o Porto Digital de Recife; Ricardo Dias, da Adventures; e Soa Esteves, a fundadora da Cia de Talentos.
A CEO do Inteli será Maíra Habimorad, que já comandou a Cia de Talentos e até 2019 era diretora acadêmica e de inovação do IBMEC. Maurício Garcia, que tem mais de 30 anos de experiência com educação e foi vp de inovação da Adtalem no Brasil, será o conselheiro acadêmico.
A proposta é mesclar ensino técnico com ensinamentos sobre liderança, cidadania e empreendedorismo. As aulas serão ministradas por dois professores (um do meio acadêmico e um de mercado) e desenvolvimento de projetos.
“Queremos criar um ensino academicamente sólido e denso, mas que também seja voltado para as demandas da economia real. Mas acima de tudo queremos formar cidadãos”, explicou o controlador do BTG.
Mas o plano Real foi feito na PUC do Rio de Janeiro minha prezada senhora!!!!!!!
O senhor André Esteves nada mais é do que um testa de ferro.
Ele não é dono de nada,como falava o saudoso Antonio Ermírio de Moraes.
Natural um centro de excelência de conhecimento ter sua sede nem uma cidade grande onde circula muito dinheiro. Balneário é para curtir, não é mesmo?
“A Universidade de São Paulo (USP) continua se saindo bem nos rankings comparativos internacionais. O último levantamento revela que a instituição ficou na 13.ª posição entre as universidades das economias emergentes. Em relação à edição de 2020, ela subiu um ponto no ranking. (…) Além da USP, as mais bem colocadas foram a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou em 48.º lugar, e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), na 84.º posição. Os números também mostraram que a USP continua sendo considerada a melhor instituição de ensino superior de toda a América Latina.” (Estadão 18/03/21 – O avanço da USP – A USP melhorou sua posição no ranking das universidades das economias emergentes)