O deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) e seu irmão, vereador Rogério Amorim, divulgarão ainda esta semana o Projeto Crime Zero para o bairro da Tijuca, onde eles nasceram, cresceram e moram até hoje. Todo o plano foi desenvolvido, segundo o deputado, de forma colaborativa – reunindo centenas de demandas feitas pessoalmente, nas redes sociais e pelo whatsapp do gabinete de Rodrigo na Alerj (21 99528-8855), analisadas pelos dois parlamentares e por suas equipes técnicas.
– Quando dizemos que o projeto é colaborativo, é bom dizer que foi todo pensado pela população, mas contou com a colaboração de diversos representantes do poder público, com governo e prefeitura – diz Rodrigo. – Ter um vereador como parceiro na empreitada, fazendo a ponte com o poder público municipal, foi fundamental, assim como a nossa boa relação com o governador Cláudio Castro e com o prefeito Eduardo Paes.
A região no entorno do Largo da Segunda-feira e da Praça Afonso Pena ganhará muito em segurança. O deputado pediu – e será atendido – à chefia do 1º Comando de Policiamento de Área e ao Estado-Maior da PM a implantação de uma companhia destacada em um terreno desativado da prefeitura na Rua São Francisco Xavier. E comemora também a extensão do programa Tijuca Presente para aquela área – conforme indicação legislativa feita em 14 de dezembro passado.
– As perspectivas são muito boas. A companhia destacada é um recurso que foi muito usado pela PM na década passada, para complementar o policiamento em algumas áreas e com a mesma proximidade da UPP. E não é uma ação dispendiosa; acredito que a companhia destacada pode dar suporte ao Tijuca Presente. O comandante do 6ºBPM, tenente-coronel Eduardo Costa, tem muita facilidade e experiência para atuar em parcerias – explica Rodrigo.
O vereador Rogério Amorim tentou em janeiro reverter a decisão da Prefeitura de cancelar o posto da Guarda Municipal que seria instalado no Largo da Segunda-Feira. Mas depois de receber informações da instituição, achou melhor fazer pressão pelo Tijuca Presente e pelas demais medidas.
– Estamos pedindo que a Prefeitura convoque os guardas aprovados no último concurso, pois há problemas de efetivo que impedem o funcionamento do tão sonhado posto. Ainda acredito no projeto, mas creio que, quando chegar, a região estará bem atendida. Talvez implantemos esse posto até em outro lugar, conforme a situação estiver – diz Rogério, que tem atuado junto à Subprefeitura da Tijuca para combater a desordem urbana.
Ao lado de Rodrigo, o vereador Rogério Amorim coordenou a desocupação da Favela do Metrô, ocupação próxima à Uerj.
– Ali foi importante unir as forças municipais como a subprefeitura e a guarda e as estaduais como a PM. E isso é importante. A gente precisa acabar com o “mosquito”, aquele conceito de ficar discutindo se o mosquito é municipal, estadual ou federal, na época da dengue. O cidadão não quer mais distinguir isso, ele quer que alguém faça. A bola agora não é mais dividida, a bola faz parte de uma “tabelinha” que termina em gol – diz Rogério.
O deputado analisou também demandas feitas ao gabinete e pediu também a instalação de uma cabine blindada em ponto próximo à Uerj.
– Vai ajudar os alunos que estudam à noite e também para combater a cracolândia que começa a se instalar perto do trevo – lembra Amorim, que aponta outro local que será alvo de intervenção: a Aldeia Maracanã.
– É uma área próxima do estádio mais famoso no mundo, tem potencial para gerar emprego e renda até para quem hoje vive em condições degradantes no local. Não é possível que no meio de uma pandemia haja um bem público tomado por militantes que mantém no local crianças com carteira de vacinação atrasada. Além disso, já constatamos que há queima de cabos roubados no bairro e presença de indivíduos consumindo drogas – diz o deputado. – E, segundo inspeções do poder público municipal, riscos de desabamento e falta de assepsia.
Vale ressaltar, que Rodrigo Amorim é constantemente alvo do corpo discente e docente da UERJ. Em um debate aberto na universidade, por exemplo, foram vaiados. Ou vários outros momentos que foi motivo de manifestação contrária.
Tanto o vereador quanto o deputado têm recebido sugestões de ideias para o local onde hoje está a aldeia – cuja reintegração de posse já foi autorizada pela Justiça Federal; a principal ideia veio do próprio Rogério: a criação de um ponto de ônibus premium, integração entre o Maracanã e o Corcovado.
– São os dois cartões-postais mais famosos da cidade, e ficariam ligados por uma só viagem, para turistas do mundo todo. Quem nunca quis, ao estar em Paris, visitar o Louvre e depois ir à Torre Eiffel no mesmo dia? O princípio é o mesmo – comenta Rogério.
No local, segundo o plano dos irmãos, poderia haver também uma concha acústica para pequenos shows, um espaço para convenções, outro para exposições, restaurante e centro de informações turísticas. A capacidade de gerar mais de 300 empregos diretos e indiretos está no radar.
– Depois da pandemia será importante a retomada econômica, que aliás no nosso Estado já está acontecendo, graças à forma democrática com que o governador toma as decisões, preferindo a conscientização e a organização de horários ao lockdown que acaba com empregos – diz Rodrigo.
Por fim, está previsto também para maior a implantação da unidade Tijuca do programa Bairro Seguro, um pedido do deputado às autoridades de segurança e ao governador.
– O que estamos fazendo na Tijuca pode ser implantado em todo o Rio. É uma revolução de ações conjuntas, com a presença de um vereador e um deputado do bairro – lembra Rogério.
O projeto foi criado pela PM e tem uma estrutura semelhante ao já consagrado Segurança Presente. Enquanto este último é voltado para a recuperação do comércio, turismo e lazer, o Bairro Seguro tem o escopo de trazer mais tranquilidade a grandes áreas residenciais.
– Temos batido muito, eu e meu irmão, na questão das praças, tanto em combater a desordem quanto em investir em Segurança – diz Rodrigo Amorim. – O Bairro Seguro é o retorno ao tempo em que jogávamos bola descalços na praça.
– Mas você era ruim de futebol – acrescenta Rogério na entrevista, denunciando a falta de habilidade do irmão com a bola.
De acordo com a administração estadual, cerca de 378 policiais atuarão na primeira etapa do programa — 270 como efetivo fixo e 108 em Regime Adicional de Serviço (RAS), com horas extras pagas para garantir o policiamento.
O Bairro Seguro e todos os outros projetos terão o suporte importante do novo sistema de monitoramento por câmeras, um legado da Copa de 2014 que a pedido do deputado foi finalmente ativado. Os monitores que vão receber as imagens ficarão na Sala de Comando do 6ºBPM (Tijuca), de onde são gerenciadas situações mais críticas.
– Será um Big Brother da Tijuca – explica Rodrigo.
O telefone de interação do deputado (21 99528-8855) continua recebendo denúncias, sugestões e informações para a melhoria da Segurança. Os projetos são a curto, médio e longo prazo.
– Temos dois marcos para metas tangíveis: 2024, quando a Tijuca completa 265 anos, e 2029, quando completa 270. A meta intangível e, infelizmente, inatingível, é sempre Crime Zero. Mas quanto mais chegarmos perto disso, melhor. Esse será um bairro modelo de ordem, paz e segurança – explica Rodrigo.
As Primeiras Ações Previstas no Tijuca Crime Zero
- Sede de Companhia Destacada do 6°BPM (Tijuca) na Rua São Francisco Xavier, próxima ao Largo da Segunda-Feira
- Remoção total da ocupação na Aldeia Maracanã e da Favela do Metrô
- Central de Monitoramento por câmeras na sala de crise do 6ºBPM
- Extensão do Tijuca Presente ao Largo da Segunda-feira e praça Afonso Pena
- Instalação de Cabine blindada da PM próximo à UERJ, para coibir cracolândia
- Implantação do programa Bairro Seguro na Tijuca
- Operações de restauração da ordem em praças do bairro com apoio de subprefeitura, PM e guarda municipal