Ministério Público do Rio começa a ouvir testemunhas e parentes de mortos no Jacarezinho

O procedimento de investigação criminal foi instaurado para apurar se houve violações a direitos durante a operação policial

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Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) começa a ouvir, nesta segunda-feira (10/05), testemunhas e parentes das pessoas mortas na operação policial do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, na última quinta-feira (06/05). A 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital instaurou procedimento de investigação criminal para apurar se houve violações a direitos durante a operação policial.

No dia em que ocorreu a operação policial (06/05), o MPRJ esteve no Jacarezinho acompanhando os desdobramentos do ocorrido e está acompanhando a perícia nos corpos das pessoas mortas durante a intervenção policial. Um médico perito da instituição teve acesso integral às dependências do Instituto Médico Legal (IML), onde chegaram os corpos na manhã da última sexta-feira (07/05).

Os promotores de Justiça integrantes da Coordenadoria-Geral de Segurança Pública, do GTT – Segurança Pública e da Coordenadoria-Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana estão acolhendo relatos e demais elementos de prova, para subsidiar as investigações. Dentre esses elementos, foram recebidas comunicações de cidadãos, instituições, associações e coletivos, com relatos, imagens e vídeos da operação, que foram levados ao conhecimento da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, responsável pelo procedimento investigatório.

Pessoas que tenham interesse em colaborar com as investigações, podem enviar denúncias, informações e registros audiovisuais, que possam contribuir para a apuração dos fatos. O MPRJ disponibilizou o atendido telefônico e pelo WhatsApp Business–, 24 horas por dia, pelo número (21) 2215-7003. As comunicações podem ser feitas sob absoluto sigilo.

Além do interrogatório no MPRJ, também está previsto para acontecer nesta segunda-feira, uma reunião com as famílias dos mortos na Defensoria Pública do Rio (DPRJ). A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) estarão presentes no encontro.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

3 COMENTÁRIOS

  1. O Jacarezinho não precisa mesmo desta matança generalizada !!!!!!!!!

    O Jacarezinho precisa de serviços básicos, de áreas de lazer, de escolas, de cursos profissionalizantes, de reurbanização de suas casas e ruas – é uma favela plana !!!!!!!!!

    Qual é a dificuldade de se transformar estas construções e estas ruelas em casas e ruas realmente decentes, devidamente arborizadas ?

    É só trazer de volta esta absurda quantidade de dinheiro que estes políticos cariocas quadrilheiros, corruptos e embusteiros roubaram dos cofres públicos do Rio de janeiro, e que está depositada na Suíça e em demais paraísos fiscais pelo mundo.

    O Jacarezinho precisa ser transformado em mais um bairro de nossa cidade e ser anexado a ela como tal, com tudo o que um bom bairro e o cidadão carioca têm direito, pelos altos impostos que paga.

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