Secretária de Transportes do Rio espera terminar negociação com empresas de ônibus até julho

Ela contou que tem dialogado com os consórcios na tentativa de encontrar uma solução para o desaparecimento de linhas de ônibus

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Foto Cleomir Tavares/Diário do Rio

A secretária municipal de Transportes do Rio, Maína Celidônio, em entrevista ao Bom Dia Rio desta terça-feira (11/05), afirmou que pretende finalizar em julho o processo de negociação com os consórcios rodoviários que operam na cidade.

Ela contou que tem dialogado com os consórcios na tentativa de encontrar uma solução para o desaparecimento de linhas de ônibus que tem ocorrido na cidade desde o ano passado.

A pandemia provocou uma queda de demanda a várias empresas, que estão falindo ou tentando diminuir seus prejuízos — às vezes diminuindo a quantidade de ônibus na rua. Estamos conversando com cada consórcio, tentando entender as linhas prioritárias para a população. Também conversamos com quem opera as vans e ônibus comuns para chegarmos a um acordo”.

Segundo ela, a secretaria concluiu as negociações com o Consórcio Santa Cruz e agora vai começar as negociações com o TransCarioca: “Dessa forma, conversando com os operadores e entendendo as prioridades da população, a gente tenta melhorar o serviço para todos. Esperamos concluir esse processo de conversa com os consórcios até julho, quando esperamos conseguir a volta das linhas prioritárias”.

A secretária afirmou que os consórcios têm sido multados com frequência por conta do desaparecimento das linhas de ônibus. No entanto, segundo ela essas medidas não surtem efeitos.

Diretões

A secretária também afirmou que não deverá haver aumento do número dos chamados Diretões, que fazem a ligação direta entre duas estações.

O Diretão tem características muito específicas: é usado para um movimento pendular, no qual as pessoas pegam o ônibus em uma estação e vai direto até outra, sem paradas no meio. Entendemos que já chegamos ao número máximo de diretões. À medida que os articulados passam por manutenção e são recuperados, mais ônibus voltam ao sistema”.

Mais R$ 2,5 milhões

A secretária também comentou a informação divulgada pelo jornalista Ruben Berta, de que o gabinete de intervenção do BRT pediu mais R$ 2,5 milhões para a manutenção e reforma de estações: “O pedido foi feito por meio de uma estimativa. Esse processo ainda terá que passar por todos os órgãos de controle. Sabemos que o setor público tem velocidade muito diferente do setor privado. Por isso, só no final, teremos o valor exato. Esse valor vai ser aplicado na melhoria do serviço como um todos: reforma das estações, compra de diesel, entre outros itens. Entendemos que esse é um gasto necessário e urgente para a melhoria do serviço para a população”.

Ela afirmou que as contas serão prestadas ao fim do período de existência do gabinete de intervenção no BRT.

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