Em visita técnica ao Jacarezinho, nesta segunda-feira (17/5), a deputada estadual Renata Souza (PSOL), presidente da Comissão Especial de Enfrentamento à Miséria e à Extrema Pobreza da Alerj, percorreu a comunidade, ouviu moradores, agentes de saúde e lideranças comunitárias, e constatou: “Não foi por acaso que ocorreu o massacre promovido pelo Estado no Jacarezinho no último 6/5. Essa chacina é uma expressão cruel da miséria em que vive a população da favela”.
Lixo acumulado, infestação de ratos, os mais altos índices de tuberculose do estado, desemprego, falta de comida, de água e esgoto, de moradia e de políticas públicas para a juventude. Essa é a realidade da favela do Jacarezinho, localizada na Zona Norte do Rio. Os problemas aparecem na paisagem e nas vozes de seus moradores, nas quais aparecem de forma recorrente as palavras “esquecidos”, “invisíveis” e “abandonados”.
Na visita, em cerca de três horas e meia, Renata visitou a quadra da escola de samba Unidos do Jacarezinho, a Clínica da Família, a Associação de Moradores e o Núcleo Independente e Comunitário de Aprendizagem (Nica), que oferece um pré-vestibular comunitário. No percurso, ouviu moradores, lideranças comunitárias e agentes de saúde. Além disso, a deputada conversou com a mãe de um dos 28 mortos na recente chacina e que enfrenta grave situação de pobreza.
“Nas conversas, ficou evidente que as políticas públicas existentes são bastante insuficientes para dar conta de tantos problemas. E a pandemia agrava esses problemas pré-existentes. Algumas ações são emergenciais e vamos agir para cobrar do Estado que aja logo para resolver a falta de água potável, de coleta do lixo, o combate aos raros, e a oferta de assistência social e de atendimento psicossocial”, disse Renata.
Além disso, a deputada afirmou: “Precisamos nos esforçar para encontrar soluções para os problemas estruturais, como o saneamento e a questão da moradia, por exemplo. Não dá para naturalizar a desigualdade e a miséria como se fossem problemas insolúveis”.
No Jacarezinho, onde vivem cerca de 50 mil pessoas, apenas 22 mil estão cadastradas na única Clínica da Família. De acordo com a equipe do Consultório de Rua, há ainda na comunidade pelo menos cerca de 2 mil pessoas em situação de rua, por causas como o desemprego, o despejo e a dependência química.
Na visita, Renata foi acompanhada pelos deputados Waldeck e Zeidan, que são membros da Comissão Especial, e de representantes da Defensoria Pública, o ouvidor Guilherme Pimentel, e da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Vanessa Lima.
Essa foi a quarta comunidade visitada pela Comissão desde a sua instalação, em março, além da Maré, no Rio, e de favelas em São João de Meriti e Teresópolis.
É fato que pobreza não é sinônimo de bandidagem, mas se a grande maioria nossos políticos não roubassem, não fossem corruptos, não fossem indignos do mandato que exercem, a nossa realidade seria outra.
Bala nos vagabundos, e porrada nos defensores de bandido!
Chacina??? Essa aí sem dúvida alguma é aquele tipo que apoia vagabundo e defende o narcotráfico. E depois vem dizer que são vítimas da sociedade. NOJO desse tipo de gente!
Gostaria que a honorável deputada relate para comunidade do Jacarézinho quais os projetos enviados ao legislativo por ela e sua banacada para minimizar as necessidades desta comunidade. Pois conforme ela cita os problemas eram pré existentes e ela então teria conhecimento desde quando se candidatou ao cargo. Fala Deputada!
Excelente reportagem com fatos importantes a serem levados ao público na busca de uma solução para integrar essa população carente de recursos humanitários mínimos e dignos. A comissão da ALERJ, pelas palavras da Deputada, parece empenhada nessa solução. Não se trata de apenas criticar as ações de segurança pública ocorridas mas perceber a existência de seres humanos em total abandono que por essa razão podem não justificar mas conseguem explicar a presença do poder paralelo marginal dominando a comunidade.
Deputada, a Senhora pelo jeito não tem costume de andar pelas ruas da zona norte do Rio de Janeiro. Só agora fez visita a uma comunidade? Por favor, use o seu mandato para fazer políticas públicas direcionada a cidadania, use o seu mandato para obrigar os clubes de futebol que ganharam terrenos públicos para fazerem ações esportivas de 2 a 6 feira é a contrapartida, use seu mandato para criar políticas públicas para favorecer os pequenos empresários. Nessa região em 20 anos, muitas fábricas pequenas fecharam e a bandidagem tomou conta
Está senhora foi visitar a família do fotógrafo morto pelos traficantes?
Está senhora não estudou o básico e é muito novinha.
Não é porque tem miséria é que vai ter violência.
Na Índia tem miséria, mas não traficantes matando pessoas inocentes.
Este é o problema do Brasil,os ignorantes estudados.
Ignorantes que se acham estudados!!!A educação q essa daí pegou deve ser “primorosa”!!!!Educação “meia-sola”,é pior q nenhuma educação, tem muito mais analfabeto com espírito bom,com mais bom senso,por mera intuição,q gentalha q acha q estudou,mas só teve o seu cérebro fraco lavado e enxaguado por professorecos militantes!!Estamos na segunda geração dessa espécie de “educadores” quinta!!É muito “direichtos”,nenhum dever….é uma escória de fazer gosto!!!