O Instituto Reditus, formado por alunos e ex-alunos da UFRJ, arrecadou, em 6 meses, R$ 6 milhões para um fundo patrimonial dedicado a universidade que passa por dificuldades, é o que informa Lauro Jardim/O Globo. O Instituto não possui vínculos com a UFRJ, e pretende arrecadar até o fim do ano R$ 15 milhões para cursos da área tecnológica
Apesar de parecer muito dinheiro, e até é, não chega perto de realmente ajudar a universidade, o Governo Federal liberou no meio de maio R$ 152 milhões, o que só é suficiente para UFRJ funcionar até setembro. Mas não é esse o objetivo da arrecadação, o dinheiro está sendo investido em 12 projetos de alunos da UFRJ, entre eles um drone autônomo para patrulhar e coibir crimes ambientais e uma plataforma de foguetes de sondagem atmosférica para transportar experimentos embarcados. Um segundo edital de seleção de projetos será lançado até o fim do ano.
Quanto ao Instituto, ele foi criado por um grupo de 71 pessoas, entre elas Carlos Brito, CEO da AB InBev que está de saída do cargo, e Sidney Levy, presidente do conselho de administração da Valid. Os dois são formados pela universidade.