A EDF Norte Fluminense, subsidiária brasileira da multinacional francesa de energia Électricité de France – EDF, quer ampliar seus investimentos no Estado do Rio de Janeiro. De acordo com a companhia, até 2024, será responsável por R$ 200 milhões em impostos.
Representantes da empresa, que já tem uma termelétrica em Macaé, no Norte Fluminense, reuniram-se na terça-feira (01/06) com membros da secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio de Janeiro. No encontro, o CEO da EDF Norte Fluminense, Emmanuel Delfosse, destacou o fortalecimento do setor de gás natural.
“A nova lei do gás e a atuação proativa do poder executivo fluminense são fatores importantes para incentivar os investimentos nesse setor e implementar o novo mercado de gás no Estado, já que a competitividade avançou bastante com as medidas relativas ao ICMS do gás“, afirmou Delfosse.
“O Governo do Estado está alinhado com o setor produtivo do gás natural, levando ao Senado e à Agência Nacional de Petróleo (ANP) reivindicações visando a melhoria do ambiente de negócios para os investidores da área de energia“, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Leonardo Soares.
A Usina Termelétrica Norte Fluminense, em Macaé, tem capacidade instalada de 826 MW e é tida como a mais eficiente entre as térmicas em operação no País e no portfólio do Grupo EDF. A unidade é movida a gás natural produzido na Bacia de Campos e está em operação desde 2004, gerando energia para 2,5 milhões de pessoas no Estado do Rio de Janeiro.
Em outubro de 2020, a EDF Norte Fluminense encaminhou ao Ibama o projeto para construção da Usina Termelétrica Norte Fluminense 2. A unidade terá 1.713 MW de potência instalada para geração de energia elétrica a partir da queima do gás natural, que corresponde a 19% da capacidade de geração instalada no Estado do Rio de Janeiro, podendo atender ao consumo de cerca de 5,2 milhões de pessoas em todo o País.
Enfim, uma boa notícia para a combalida economia do Estado do Rio de Janeiro! Que a EDF realize este projeto e que se traduza também em muitos novos empregos para o povo fluminense, pois aos impostos gerados pelas futuras atividades da nova termelétrica não se garantem um bom uso, haja vista a FALÊNCIA FISCAL do Estado!