UFRJ se mantém como a melhor federal do país em ranking internacional

No cenário internacional, a UFRJ saltou 11 posições na comparação com o ano passado, saindo da posição 380 para a 369

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Foto: Reprodução

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a melhor universidade federal do país, segundo o ranking global QS 2022 (QS World University Rankings), publicado na terça-feira, 8/6. No cenário internacional, saltou 11 posições na comparação com o ano passado, saindo da posição 380 para a 369, figurando à frente de outras instituições renomadas, como a Universidade do Colorado (Estados Unidos), a Universidade de Coimbra (Portugal) e a Universidade de Sevilla (Espanha).

O ranking QS avalia universidades do mundo todo com base em seis critérios:

  • reputação acadêmica (peso de 40%);
  • reputação entre empregadores (10%);
  • proporção de professores e alunos (20%);
  • citações de professores (20%);
  • proporção de professores internacionais (5%) e 
  • proporção de estudantes internacionais (5%).

A UFRJ evoluiu 55 posições no quesito reputação entre empregadores: da 443ª colocação para a 388ª. Em reputação acadêmica, saltou nove lugares: do 150º lugar para o 141º.

Para a reitora da UFRJ, a professora Denise Pires de Carvalho, o resultado do ranking é motivo de orgulho.

Nossa universidade continua mostrando seu valor à sociedade brasileira e internacional, com ensino, pesquisa e extensão de ponta, o que é motivo de muito orgulho para a comunidade acadêmica e para o Brasil. Ainda que nosso orçamento seja muito menor que o da década passada, fica cada vez mais claro que o que temos de mais importante é nosso capital humano. Nossos professores, alunos, técnicos-administrativos e terceirizados fazem a UFRJ ser o que é: uma universidade de referência, plural e autônoma.

Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ

“As autoridades precisam entender que o presente e o futuro do país são feitos com educação, ciência e tecnologia. E a missão da UFRJ é justamente a de contribuir para o avanço científico, tecnológico, artístico e cultural da sociedade. Temos certeza de que, se tivéssemos um orçamento adequado, estaríamos em posição ainda melhor no cenário internacional. É preciso valorizar as instituições de pesquisa no país, como a UFRJ”, continua Denise.

Além da UFRJ, outras nove universidades brasileiras também aparecem no ranking internacional, sendo sete públicas: 

  • 121º: Universidade de São Paulo (USP);
  • 219º: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
  • 434º: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp);
  • 492º: Universidade Estadual Paulista (Unesp);
  • 651-700: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio);
  • 651-700: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • 751-800: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
  • 801-1000: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e
  • 801-1000: Universidade de Brasília (UnB).

O ranking QS 2022 pontuou como as cinco melhores universidades do mundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos) e as universidades de Oxford (Reino Unido), Stanford (Estados Unidos), Cambridge (Reino Unido) e Harvard (Estados Unidos), respectivamente.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Pelo que entendi ela está em 3º lugar, pois tem 121º: Universidade de São Paulo (USP) e 219º: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). a UFRJ está em 369º.
    Se subiu de colocação neste governo do Bolsonaro, sinal que as ações tomadas foram boas para a universidade.
    Acho que a universidade ainda precisa escolher melhor em quais projetos investir, escolher projetos que possam produzir resultados para o país, principalmente nas áreas de saúde e tecnologia.

    • Exatamente. Além de tudo, existe uma resistência da academia em atender às necessidades práticas da indústria e comércio. Aí ficam pesquisando academicismos que não têm uso imediato em geração de valor – vide as prateleiras cheias de monografias e teses que ninguém lê. Isso tudo é salário jogado no lixo, consumido, sem ter uma patente para mostrar. Tem muitos professores que veem com desconfiança essa ligação com a iniciativa privada, como se fosse ceder a autonomia universitária. Via de regra, quem não conhece alguma dessas universidades públicas que já não criaram dificuldades pra aluno conseguir estágio?

  2. Com os bilhões de reais que o contribuinte despesa religiosamente todos os anos na instituição (a maior parte, salários para funcionários), esperava até desempenho melhor… O Brasil tem que ter um encontro com o desempenho da função pública, um país sem metas do funcionalismo não funciona.

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