A Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EdUerj) lança de forma gratuita, na próxima terça-feira (15/06), em sua página do Facebook, o e-book “Política de Interiorização da Uerj: atores, ações e memórias”. O livro, que é um registro histórico do processo de expansão da Universidade rumo ao interior, é indicado para gestores, docentes, técnicos, estudantes e todos aqueles que se interessam por história institucional.
Para a autora Tatiane Alves Baptista, professora do Instituto de Educação Física e Desportos e diretora adjunta do Centro de Estudos Estratégicos e Desenvolvimento (CEED), a obra atende à necessidade de registrar o passado da Universidade e ajudá-la no processo contínuo de expansão.
“Este é um documento que sinaliza, de maneira sistematizada e com lógica temática, como foi que a interiorização começou”, esclarece Tatiane.
Ao longo de seus mais de 70 anos, unidades da Uerj em outros municípios foram sendo criadas. Hoje, a universidade também está presente nos municípios de São Gonçalo, Duque de Caxias, Resende, Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e Ilha Grande.
“O livro apresenta a incorporação da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF), da Faculdade de Formação de Professores (FFP) e do Instituto Politécnico do Estado do Rio de Janeiro (IPRJ). E também, o surgimento da Faculdade de Tecnologia (FAT) e como a Ilha Grande passou a ter um campus de pesquisa. Hoje, há o objetivo de expandir ainda mais a Universidade, com criação de novos campi, e muitos dos projetos do presente são inspirados no passado”, aponta a pesquisadora.
A obra aborda ainda a relevância do cenário social e político da época para o que se sucedeu na Universidade. Temas como a redemocratização e a rearticulação da sociedade civil são debatidos, mostrando suas implicações no processo de interiorização da Uerj. Entre os principais assuntos, há a análise do Internato Rural de Medicina, explicando por que a área de Ciências Médicas foi pioneira no projeto, assim como um olhar para o futuro, falando sobre a criação do CEED e sua atuação para a constante expansão da Uerj.
A pesquisadora também explica que a ideia para o livro surgiu quando ela começou a trabalhar no CEED e percebeu que a Universidade possuía uma história riquíssima, mas não documentada.
“Na época, eu montei um projeto e submeti à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), que o financiou. Realizei uma série de entrevistas com os atores envolvidos, resgatando suas memórias e os mais diversos relatos, todos com muita emoção, que nos ajudam no autoconhecimento da Uerj”, conclui.