Polícia Civil realiza ações contra milicianos na Baixada e no Rio

Os milicianos do Rio de Janeiro são investigados pelos crimes de extorsão, estupro, roubo e associação criminosa

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Imagem meramente ilustrativa de viatura da Polícia Civil do RJ - Foto: Divulgação

A Força-Tarefa criada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro para combater a milícia realiza nesta segunda-feira, dia 21/6, uma nova operação contra o braço financeiro de uma quadrilha que atua na Baixada Fluminense. A ação tem como objetivo prender milicianos, asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais que geram grande lucro e são explorados pelo bando. Até o momento, 11 pessoas foram presas. Enquanto isso, nas zona Oeste e Norte da capital fluminense, outra operação da Polícia Civil já levou duas pessoas para a cadeia.

Como parte das ações na Baixada Fluminense, foram fechados diversos estabelecimentos, como depósitos de gás clandestinos, provedores ilegais de internet e estabelecimentos que comercializam produtos piratas e equipamentos para piratear sinal de TV por assinatura.

Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet, armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.

Corregedoria da PM dá apoio no Rio

Enquanto isso, na capital fluminense, policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) realizam a Operação Barbárie. O objetivo é cumprir dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão contra membros de uma organização criminosa que domina áreas das zonas Oeste e Norte do Rio. Até o momento, duas pessoas foram presas, incluindo um policial militar apontado como chefe do grupo.

Os milicianos são investigados pelos crimes de extorsão, estupro, roubo e associação criminosa. A operação, que conta com o apoio de agentes da Corregedoria da Polícia Militar, ocorre nos bairros da Taquara, Rocha Miranda, Praça Seca e Guaratiba.

A ação foi batizada de Barbárie porque o grupo de milicianos age com extrema violência e humilhação para obtenção de lucro advindo com a prática de extorsão. Além das sessões de espancamento que as vítimas sofreram, também foi praticada violência sexual contra uma delas.

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