De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), analisados pelo Instituto Rio 21, apontam para queda no número de denúncias de desaparecimento na cidade do Rio de Janeiro. A série histórica, que tem início em 2003, atingiu seu ápice em 2015, quando 3066 casos de pessoas desaparecidas foram registrados. Em 2020, esse valor caiu para 1465, apresentando uma redução de 52%.
Em 2021, o mês com a maior quantidade de casos registrados de desaparecimento foi janeiro, com 164 denúncias. Em contraste, o mês com a menor quantidade de casos foi abril, período no qual houve 109 denúncias de pessoas desaparecidas. Já o dado mais recente, de maio, apresentou um número bastante próximo ao de abril: 111 ocorrências foram feitas.
Das 111 denúncias recebidas em maio, 54 foram registradas em delegacias localizadas na Zona Norte, fazendo dessa a região com o maior número de casos registrados. Já a Zona Oeste foi a segunda região com a maior quantidade de denúncias de desaparecimento, contabilizando 37 casos. Em contraste, as delegacias da Zona Sul e Centro receberam menos de 9 denúncias.
Ao analisar historicamente o percentual de denúncias de desaparecimento recebidas por delegacias de cada região da cidade, é possível notar que a Zona Norte e Zona Oeste sempre possuem as maiores taxas. Juntas, somam pelo menos 83% dos casos de pessoas desaparecidas do Rio de Janeiro em todos os anos observados. Os percentuais de denúncias recebidas no Centro e na Zona Sul são baixíssimos, nunca ultrapassando 9%.
Em maio de 2021, a delegacia que mais recebeu denúncias de pessoas desaparecidas foi a 34ª DP, localizada em Bangu, que registrou 8 casos de desaparecimento. Por sua vez, a 35ª DP, localizada em Campo Grande, foi a segunda delegacia com maior número de registros, contando com 7 denúncias. Ambas delegacias ficam na Zona Oeste da capital.
Mas é claro!!!
A milícia some com toda família de uma vez…
Assim não terá quem reclame o desaparecimento de ninguém.