A manhã desta quinta-feira (01) em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi marcada pela reintegração de posse, determinada pela Justiça, de um terreno pertencente à Petrobras. O local fica na Avenida Deputado Octávio Cabral, no bairro Ponte Preta. Por lá, vivem, desde maio, aproximadamente 400 famílias.
Pouco antes das 08h, agentes do Batalhão de Choque e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) entraram no acampamento, após confronto com os moradores. Havia também a presença de um veículo blindado na entrada do local.
Lá dentro, algumas barracas entraram em chamas, enquanto que os manifestantes que tentavam resistir à ação confrontavam os policiais atirando paus e pedras. Em contrapartida, bombas de efeito moral foram lançadas pelo Core para dispersar os moradores do local.
”Iniciamos uma negociação que durou por volta de 1h30, onde tentamos convencê-los a sair de forma pacífica. Pedimos que retirassem as crianças primeiro, pois nós tínhamos um local para levar as crianças e idosos. No entanto, houve recusa por parte de um rapaz chamado Erick, que é o líder do movimento. Algumas pessoas saíram antes dele chegar. Ele inflamou os ânimos e não permitiu a saída das pessoas”, explica o tenente-coronel André Araújo, comandante do 24º BPM (Queimados), antes de concluir.
”Pedíamos que eles abrissem o portão e autorizassem as pessoas a sair e nós retirássemos os pertences para levar para um local destinado pela juíza. Entretanto, ele se recusou e a partir daí acionei o comandante do Batalhão de Choque.”
A área foi intitulada de ”Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio”, contando com apoio de organizações como o Movimento dos Sem Terra (MST) e de alguns sindicatos de petroleiros.
Essas não são pessoas em situação de rua, que vivem com a roupa do corpo não… Muitos desses estavam com vestes bem limpinhas e bolsas e mochilas em otimo estado… Deviam ser presas!!!
São muitos oportunistas que estão ali.
Infelizmente, é verdade, existe deficiência, ou mês.o falta, de Política Habitacional. Algumas esferas fazem pouco, outra, não faz nada. Assim é nos governos municipal, estadual e federal.
Mas também vemos, no entanto, muitos oportunistas que saem de um canto correndo para fazerem ocupação sob coordenação de movimentos ou quadrilhas sob o disfarce de ONG.
Em dois meses mais de 400 famílias?
Alguns com a cara de pau afirmam que não têm para onde ir??? Ora, onde estavam antes? De onde vieram? Brotaram do chão???