Justiça afasta diretor e 5 agentes de unidade do Degase por suspeita de abuso sexual

Casos teriam ocorrido na Ilha do Governador, na única unidade do Degase no RJ destinada ao cumprimento de medidas socioeducativas de menores de idade do sexo feminino; pelo menos duas internas ficaram grávidas

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Foto: Reprodução Internet

O diretor e cinco agentes de uma unidade socioeducativa feminina do Degase, que abriga menores infratoras, foram afastados do cargo pela Justiça do Rio por suspeita de abuso sexual contras adolescentes internas. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e reiterada pela Defensoria Pública. A informação foi divulgada primeiramente pelo portal G1.

A juíza Lúcia Mothe Glioche determinou a transferência imediata das internas para outra unidade. Os casos de abuso teriam ocorrido no Centro de Socioeducação Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, na Ilha do Governador, que é o único local em todo o Estado do Rio de Janeiro destinado ao cumprimento de medidas socioeducativas de menores de idade do sexo feminino.

Atualmente, a unidade possui 19 internas. Elas denunciam assédios e abusos sexuais praticados por agentes e relatam que pelo menos duas das meninas ficaram grávidas.

A magistrada determina que todas as internas sejam retiradas do local e transferidas para outra unidade, que será adaptada para elas. A juíza chama de “vergonhosa” a ação dos agentes.

Na denúncia, pelo menos dois deles são citados por terem praticado atos sexuais com internas.

Afastamento dos agentes

A decisão diz que Edilson Mendes de Araújo e Alisson Barreto não podem continuar exercendo a função de agentes, já que há provas contra eles que evidenciam abusos sexuais, assédios e investidas contra as adolescentes.

A juíza também pede o afastamento da agente Thaís Bernandes Sales Bento. As adolescentes ouvidas indicaram que ela sabia dos atos abusivos praticados por Edilson. De acordo com a decisão, as internas também indicaram que o agente Lucídio Ramos Martins e o diretor da unidade feminina, Leonardo Lúcio de Souza, sabiam dos assédios cometidos.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Como é possível isso gente!! Que imoral!! Quem deveria cuidar faz o contrario. Chocada com a conivência de 5 pessoas fazendo o mal!

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