O governador Cláudio Castro lançou, na manhã dessa sexta-feira (13/08), o PactoRJ, maior pacote de investimentos para a retomada social e econômica do Estado do Rio. Ao todo, serão investidos R$ 17 bilhões nos próximos três anos em mais de 50 projetos nos 92 municípios do estado. Com as intervenções, a estimativa é que sejam gerados 150 mil novos postos de trabalho.
O objetivo do governo do estado é impulsionar a economia do Rio de Janeiro, prevendo investimentos nos seguintes pilares: infraestrutura; desenvolvimento social e econômico; saúde; educação; segurança; turismo; meio ambiente; cultura e lazer.
Entre as principais ações estão a criação de uma linha de metrô em superfície com 23 quilômetros que cortará a Baixada Fluminense; construção de trecho interligando a Via Light à Avenida Brasil, na Pavuna; volta do teleférico do Complexo Alemão; conclusão do Museu da Imagem e do Som (MIS); inauguração de 26 Restaurantes do Povo; implementação de um BRS de 13,5 quilômetros em São Gonçalo; revitalização de 882 quilômetros de vias pelo estado; construção de ao menos 5 mil unidades habitacionais; uma nova unidade do Rio Imagem, na Baixada; e reforma de 50 CIEPs, tornando as escolas ambientes mais tecnológicos e em horário integral.
Durante a apresentação do programa, que contou com a presença de todos os secretários estaduais, Cláudio Castro também anunciou que o auxílio emergencial SuperaRJ será estendido até o fim de 2022.
“É hora de união. O PactoRJ significa olhar para todos, ouvir os diferentes pontos de vista e enfrentar com coragem nossos desafios. É um pacto pelo crescimento econômico, pela geração de empregos, pelo enfrentamento à pobreza. É um pacto em nome de um futuro que seja melhor para todos nós. Não há uma cidade sequer que não esteja contemplada. Tenho plena convicção de que o Rio de Janeiro do amanhã nasce hoje aqui”, afirmou o governador.
Governador Claudio Castro, esse projeto precisa começar agora, em primeiro com infraestrutura das rodovias do estado. A trans baixada é uma delas e o metrô que poderia ser do centro da cidade à zona oeste da cidade: Bangu, Campo Grande, Santa Cruz e Sepetiba. Essa região é mais populosa da cidade.
Me parece um grande projeto populista que não resolve os principais problemas da região metropolitana. Concluir obras paradas do metrô deveria ser o foco, não construir linha nova na Baixada. Sem falar que a ligação entre Niterói e São Gonçalo necessita da Linha 3 do metrô e não de mais um corredor de ônibus que não atende a alta demanda local. Mais uma vez o Rio desperdiça uma oportunidade de avanço.