363 mortes, melhor por extenso, trezentas e sessenta e três mortes. É esse o número de mortos de pacientes internados na emergência do Hospital Salgado Filho em 2010, quase metade dos internados por mais de 24h no local. E sabe qual a taxa de mortalidade admissível? De 5% a 10%. A razão das mortes, infecção hospitalar, causada por uso de respiradores inadequados e pela contaminação do ar comprimido levado aos aparelhos.
O mais revoltante é que o prefeito, Eduardo Paes, até o momento não tomou nenhuma providência. O máximo foi culpar os números, que aparentemente é o máximo que sabem fazer, pelo menos foi assim mês passado quando o Ministério da Saúde considerou a saúde carioca um desastre.
A omissão de Paes é desesperadora, mas não é de estranhar, a Veja desta semana trouxe uma sequência de denúncias contra aliados do PMDB do RJ exatamente por querer controlar a hospitais federais por meios, digamos, pouco republicanos. Imagine como deve estar sendo feita nos locais que eles controlam? Tragédia anunciada…