CCBB antecipa as comemorações do centenário da Semana de 22 com mostra inédita

Com curadoria de Tereza de Arruda, a exposição ‘Brasilidade Pós-Modernismo’ lança luz às conquistas e marcos que Semana de 22 trouxe às artes visuais brasileira, reúne obras inéditas e trabalhos emblemáticos de 51 artistas brasileiros

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Obra "Caboclo", de Jean-Baptiste Debret (1768-1848).

Celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e lançar luz aos traços, remanescências e conquistas que o movimento trouxe, no decorrer dos últimos 100 anos, às artes plásticas do Brasil, para refletir, a partir da atualidade, sobre um processo de rever e reparar este contexto. Este é o objetivo de Brasilidade Pós-Modernismo, mostra que será apresentada de 01/09 até 22/11 no CCBB, com patrocínio do Banco do Brasil e realização por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo e Governo Federal.

Com curadoria de Tereza de Arruda, a mostra chama atenção para as diversas características da arte contemporânea brasileira da atualidade cuja existência se deve, em parte, ao legado da ousadia artística cultural proposta pelo Modernismo. Nuances que o público poderá conferir nas obras dos 51 artistas de diversas gerações que compõem o corpo da exposição, entre os quais Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Arnaldo Antunes, Cildo Meireles, Daniel Lie, Ernesto Neto, Ge Viana, Jaider Esbell, Rosana Paulino e Tunga.

Esta exposição não é idealizada com o olhar histórico, mas sim focada na atualidade com obras produzidas a partir de meados da década de 1960 até o dia de hoje, sendo algumas inéditas, ou seja, já com um distanciamento histórico dos primórdios da modernidade brasileira”, explica Tereza de Arruda. “Não é uma mostra elaborada como um ponto final, mas sim como um ponto de partida, assim como foi a Semana de Arte Moderna de 1922 para uma discussão inovadora a atender a demanda de nosso tempo conscientes do percurso futuro guiados por protagonistas criadores”, completa a curadora.

A mostra apresenta pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, instalações e novas mídias. Segundo Tereza de Arruda, por meio deste conjunto plural de obras, “a Brasilidade se mostra diversificada e miscigenada, regional e cosmopolita, popular e erudita, folclórica e urbana“.

Para aproximar ainda mais o público da Semana de 22, serão desenvolvidas, ao longo do período expositivo, uma série de atividades gratuitas no Espaço de Convivência do Programa CCBB Educativo – Arte e Educação conduzidas por educadores do centro de arte e tecnologia JA.CA. Também haverá um webappl com um conjunto compreensivo de conteúdos da mostra, garantindo a acessibilidade de todos.

A exposição está organizada em seis núcleos temáticos:

Liberdade; Futuro; Identidade; Natureza; Estética e Poesia. 

Visitação 

O CCBB funciona de quarta a segunda (fechado às  terças), das 9h às 19h aos domingos, segundas e quartas e das 9h às 20h às quintas, sextas e sábados. A entrada do público é permitida apenas com agendamento online por este link. O que possibilita manter um controle rígido da quantidade de pessoas no prédio. Ainda conta com fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento

SERVIÇO

Mostra coletiva ‘Brasilidade Pós-Modernismo
Período: de 01/07 a 22/11
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB Rio de Janeiro
Endereço: R. Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Funcionamento: de quarta a segunda (fecha terça), das 9h às 19h aos domingos, segundas e quartas e das 9h às 20h às quintas, sextas e sábados.
*É necessário realizar agendamento prévio neste site.
Site: bb.com.br/cultura
Redes Sociais: Facebook e Instagram

Entrada gratuita, mediante a retirada de ingressos na bilheteria
Classificação: Livre

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp CCBB antecipa as comemorações do centenário da Semana de 22 com mostra inédita
lapa dos mercadores 2024 CCBB antecipa as comemorações do centenário da Semana de 22 com mostra inédita
carioca, estudante de Letras na UFRJ. Nascida numa segunda-feira de carnaval, se apaixonou muito cedo pela arte das Escolas de Samba. Moradora da Taquara, é Zona Oeste desde os onze anos; não dispensa um passeio pelo Centro, uma ida ao Parque de Madureira, uma volta pela Cidade das Artes ou qualquer outro evento que consiga ir. Gosta de teatro e música, às vezes se arrisca nessas áreas. Também é pseudônimo de Bárbara de Carvalho.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui