Reservatórios de água do RJ seguem em níveis alarmantes de seca

Falta de água nos sistemas de abastecimento impacta diretamente no aumento da conta de luz e na interrupção do fornecimento do serviço

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Sistema Imunana Laranjal (Foto: Pedro Conforte)

O reservatórios de água que abastecem o estado do Rio de Janeiro estão em níveis abaixo da média histórica. O tempo seco registrado no mês de agosto contribuiu para a situação crítica do sistema, que interfere diretamente nas altas recentes observadas na conta de luz e já gera reclamação de moradores da região metropolitana, que já se queixam de fala d’água. Conforme informações do RJTV.

Um dos maiores sistemas de abastecimento de água do Rio de Janeiro – o Imunana Laranjal – enfrenta um cenário dos mais preocupantes. A vazão desse manancial opera com 88% da capacidade. Essa diminuição no percentual significa menos água tratada para a população.

É desse complexo que a Cedae, a Companhia Estadual de Água e Esgoto, capta água para abastecer mais de 1,5 milhão de pessoas nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, e parte de Maricá.

Em função do iminente risco de desabastecimento, a Cedae fez um apelo à população.

A Cedae pede que a população evite o desperdício de água e que adie, se possível, serviços não-essenciais que gastam muita água“, afirmou Daniel Okumura, diretor de Saneamento e Grande Operação da Cedae.

Panorama deve permanecer em setembro

A previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica é que os reservatórios na região sudeste continuem em níveis críticos no mês de setembro. Significa que o RJ terá menos água para consumir e também para produzir energia.

Com isso, o governo já adiantou que a conta de luz vai continuar com a bandeira vermelha no patamar 2, a mais cara, e ainda vai ter novo reajuste.

Nessa época em que estamos com estiagem muito grande, nós temos que acionar as termoelétricas. As termoelétricas são usinas que elas precisam de carvão ou de gás para o funcionamento. Isso daí faz com que suma muito mais, muito, de verdade, a geração de energia”, explicou Marco Souto, especialista em economia de energia do portal “Mais que eficiência“.

A taxa extra da energia começou o ano em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em maio, passou para R$ 4 ,16. Em junho, foi para R$ 6,24 . Em julho, R$ 9, 49 centavos.

E segundo o blog da jornalista Ana Flor, a taxa extra deve passar, já na semana que vem, para R$ 14,20 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Resultado da (falta) de política hídrica e de energia do Governo Federal da União do Genocida da República, que, de outra parte, fez vista grossa (incentivou) queimadas e expansões de áreas ocupadas por todos os tipos de invasores – garimpeiros, grilheiros e milicianos – seja para extração de minério, madeira, agronegócio ou mobiliária.

    • Danico, a vontade é tanta de criticar que a verdade acaba escapando. Este governo foi aquele que propôs e conseguiu a aprovação da Lei do Saneamento. Esta lei, ao forçar a privatização do sistema de água e de esgoto, ao tirar todo o sistema da mão dos governos estaduais, é o maior avanço pro meio ambiente que o Brasil (quiçá as Américas) dará em toda a sua história. Em 20 anos, teremos 100% de esgoto tratado em todo o Brasil, ou seja, os rios e as baías ficarão limpas! E por isso mesmo, haverá mais mananciais para captação de água.

      No Estado do RJ ainda falta vendermos a CEDAE produtora de água – sim, falta ainda ela. Espero que vendam-na imediatamente!! Não vendê-la não nos garante ainda água limpa: enquanto não a vendermos, teremos ainda água com esgoto e geosmina da CEDAE estadual produzida pelos funcionários públicos e depois encanada pelas novas concessionárias (e provavelmente o povo vai por a culpa nelas…)

      Diante do exposto, parece que você fechou seu olho para todo este grande avanço. É mais cool ficar na demagogia xingando governo de “fascista”, “taxista”. “paisagista”, “negacionista”. Os maiores avanços ao meio ambiente no Estado do RJ são: coleta de lixo (ainda a resolver pelos municípios) e água/esgoto (já equacionado por este Governo, agora é aguardar).

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