Muitas pessoas que vivem na região metropolitana do Rio de Janeiro convivem com sinal sinal ruim de internet em suas residências, seja por conta do roubo de cabos, delito crescente na cidade, ou apenas do mal serviço prestado pelas operadoras. Nas penitenciárias fluminenses, isso, no entanto, não parece ser um problema, sobretudo depois de uma revista geral, feita nesta terça-feira (31/08), no Presídio Alfredo Tranjan, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, realizada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) do RJ, que encontrou oito celulares e dois roteadores.
Além dos dispositivos, os agentes da Seap apreenderam 257 invólucros de uma substância aparentando ser haxixe e 42 trouxinhas contendo erva seca picada, aparentando ser maconha.
Em outra ação, realizada nesta segunda-feira (30/08), no Presídio João Carlos da Silva, em Japeri, na Baixada Fluminense foram apreendidos nove celulares, cerca de 800 gramas de uma substância aparentando ser haxixe, cerca de 1,1 kg de pó branco, supostamente cocaína, e 2,8 kg de erva seca picada, aparentando ser maconha.
O secretário de Administração Penitenciária, Fernando Veloso, destacou a importância da atuação dos servidores da própria unidade e o trabalho de inteligência utilizado durante a ação.
“Com o setor de inteligência forte e atuante, os próprios servidores, responsáveis por esse tipo de revista, terão cada vez mais segurança para atuar, além de uma maior efetividade nos resultados. Ações como esta serão comuns, a partir de agora, em todo o sistema prisional”, disse Veloso ao G1.