Durante o fim de semana, os moradores de Ponta Negra, em Maricá, identificaram uma grande quantidade de peixes mortos na Lagoa de Jacaroá e o tema tomou conta das redes sociais. O fenômeno tem sido recorrente ao longo dos últimos anos. Nas Lagoas de Maricá, a mortandade chegou a cerca de 3 toneladas de peixe em fevereiro de 2021.
Com o objetivo de apurar as causas do episódio, a secretária de Cidade Sustentável e a secretaria de Agricultura Pecuária e Pesca, além de monitorar o local, e mobilizar equipes para realizar a limpeza e remoção dos peixes mortos, encaminhou um ofício para o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), solicitando a presença de representantes do órgão para a realização de estudos com análise da água da região para que se avalie a causa do dano ambiental registrado.
A administração também iniciou na última semana ações de revitalização das águas, que levarão a uma maior oxigenação do ecossistema e preservação da vida na lagoa.
O programa Lagoa Viva, lançado em agosto, tem como objetivo reequilibrar o ecossistema para garantir que eventos como este não voltem a acontecer. Trata-se de uma parceria com pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) com a Prefeitura de Maricá.
O programa fez uma demonstração na lagoa de Itapeba e terá início efetivo de suas ações no próximo dia 27 de setembro. Na data acontece o fenômeno da Maré de Sizigia, momento propício para o início do processo que pretende oferecer a Maricá águas sadias, sem mau cheiro e translúcidas.