A cidade do Rio ganhou uma frente parlamentar para proteger o patrimônio da região da Zona Oeste. Composta por 37 vereadores, a chamada “Frente Parlamentar de Proteção e Ativação do Patrimônio Histórico-Cultural da Zona Oeste” irá pensar em leis para preservação histórica da região.
A frente é composta pelos vereadores Willian Siri, presidente e responsável pela iniciativa, Átila A. Nunes, Cesar Maia, Dr. Carlos Eduardo, Dr. Marcos Paulo, Dr. Rogério Amorim, Eliel do Carmo, Felipe Boró, Inaldo Silva, Jair da Mendes Gomes, Jones Moura, Luciano Medeiros, Marcelo Diniz, Marcio Santos, Monica Benicio, Paulo Pinheiro, Pedro Duarte, Prof. Célio Lupparelli, Rafael Aloisio Freitas, Reimont, Rocal, Tainá de Paula, Tarcísio Motta, Teresa Bergher, Vitor Hugo, Welington Dias, Zico, entre outros.
Integrante da frente, o vereador Pedro Duarte destacou que “dois dos bairros mais antigos e históricos do Rio estão em ‘pontas opostas’: o Centro e Santa Cruz. Falamos muito da revitalização do patrimônio histórico de um, mas muito pouco do outro“.
“A Zona Oeste tem muitos imóveis e locais tombados, merecendo atenção especial do Poder Público, em especial da Câmara de Vereadores. Precisamos pensar em leis que conciliem preservação histórica e desenvolvimento econômico, como o PLC136, que votaremos em breve”, disse Pedro Duarte.
Responsável pela iniciativa e presidente da frente parlamentar, o vereador Willian Siri reforçou a importância de combater à desigualdade na preservação dos patrimônios.
“Criamos a Frente Parlamentar de Proteção e Ativação do Patrimônio Cultural da Zona Oeste do Rio de Janeiro pois sabemos que as referências para as políticas de proteção e valorização patrimonial, como espaços de memória, história e afetividade estão concentradas no Centro e Zona Sul do município. Sofremos na Zona Oeste com a grave desigualdade na implementação de políticas voltadas à cultura e ao nosso patrimônio”.
Siri disse ainda que os moradores da Zona Oeste convivem, em seu cotidiano, com os inúmeros problemas relacionados à dinâmica dos transportes, habitação, acesso à saúde pública e escassez de equipamentos culturais, mas afirmou que também é importante trazer luz sobre a negação do direito à memória e ao patrimônio local, hoje sobre intenso processo de degradação devido ao descaso e má gestão.
“Dessa maneira, é de extrema necessidade lutar, proteger e ativar os patrimônios culturais que exaltem a cultura, a memória coletiva e a história vivida na Zona Oeste, utilizando a riqueza patrimonial como meio educativo para a compreensão da vida, das diversidades e de nossa história”, finalizou.
Ô cambada, que tal deixarem essas gracinhas, irem trabalhar de verdade e arrumarem orçamento para pagar as dívidas do município? VLT Carioca sozinho são R$ 300 milhões!! Honrem os salários que os cariocas lhes pagam!