A Comlurb promoveu nesta sexta-feira (24/09) uma capacitação com os garis que atuam no Parque Darke de Mattos, na Ilha de Paquetá, para fortalecer o Aduba Rio. O projeto, idealizado pelo Centro de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o coletivo “Plantar Paquetá”, reúne moradores voluntários que atuam com educação ambiental na ilha.
A principal ação do grupo é o plantio e cuidado com as árvores de Paquetá. Como o coletivo precisa de grande quantidade de adubo para isso, surgiu a ideia de produzir o composto orgânico a partir da compostagem dos resíduos de varrição (folhas) e dos materiais orgânicos depositados nas papeleiras específicas para esta finalidade no Parque Darke de Mattos. Lançado em janeiro deste ano, o Aduba Rio mantém sete papeleiras de compostagem instaladas no Parque e o composto está sendo usado na floresta de Mata Atlântica do local, que tem 7 hectares. O projeto também é uma forma de reduzir o envio de resíduos da ilha para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR-Rio), em Seropédica, incentivando uma cadeia sustentável, aumentando a vida útil do Aterro sanitário e ainda colaborando para redução de gás de efeito estufa.
O treinamento dos garis, conduzido pelos biólogos do Centro de Pesquisa Aplicada da Comlurb, foi para que entendam a própria importância no projeto, uma vez que são os profissionais que fazem a varrição e a coleta dos resíduos usados na compostagem. Com isso, também reforcem dentro deles o sentido ambiental de suas atividades. Os profissionais foram sensibilizados para a importância do projeto, entendendo que folhas e restos de comida não são lixo, e, sim, um recurso que gera adubo para plantas. A Comlurb também fez a instalação no parque de papeleiras próprias para a coleta de resíduos orgânicos adquiridas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Localizado em Vargem Pequena, Zona Oeste da cidade, o Centro de Pesquisa da Comlurb realiza diversos estudos e serviços técnicos que auxiliam os setores estratégicos e operacionais da empresa, entre eles a caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos da cidade do Rio de Janeiro. No local também funciona o LabEA – Laboratório Vivo de Educação Ambiental e Gerenciamento de Resíduos, espaço de experimentações metodológicas e de desenvolvimento de soluções para os resíduos sólidos, em especial os orgânicos.