Poluição sonora, um problema sério do Rio de Janeiro

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RI 26/06/2012 - Exclusiva - Copacabana 120 anos - Reflexo da av princesa elizabeth. Foto Pedro Kirilos / Agencia O GloboOs debates e a discussão política do Rio de Janeiro não estão sendo levados a sério. Corrupção, desvio dos homens públicos, amizades estranhas, nada disso é levado em consideração. E o que pensar naquilo que parece bem menos sério, como a qualidade de vida em nossa cidade.

Tenho pensado muito nisso e, especialmente, na poluição sonora no Rio de Janeiro. Com o aumento dos veículos nas ruas, uma péssima engenharia de tráfego (não sei como Eduardo Paes piorou tanto o trânsito em 3 anos) e a péssima educação dos motoristas cariocas, o uso da buzina se tornou praticamente um dos sons mais constantes do Rio de Janeiro.

A buzina é para o carioca como se fosse uma ferramenta para desestressar. Sabe que não adianta buzinar no Lagoa-Barra parado, ou na Avenida Brasil engarrafada, mas vai lá e mete a mão e BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! E a buzina atinge cerca de 110 decibéis, o mesmo que uma britadeira.

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Eu inclusive, devido ao nível de stress do carioca, criei uma forma de saber como está o trânsito da cidade a partir do tanto de buzinas aqui perto de casa, Se forem intermitentes, sem esperar o sinal abrir, é que a cidade está parada. Se for assim que o sinal abre, é apenas o entorno. E quando é muito cedo, ou muito tarde, é dia de não sair de casa.

Talvez a solução nesse caso era dar Rivotril gratuitamente para todos os motoristas cariocas. Ou cassar logo a carteira de motoristas (dirigir deveria ser direito de poucos).

Mas não é só a buzina que atrapalha o convívio do carioca com o silêncio, temos a sinaleira!!! Aquele maldito aviso sonoro em condomínios, supermercados e etc. O som deles me faz dar saudades das cigarras.

Concordo da preocupação com os deficientes visuais mas há que se encontrar um balanço. Será que todos cariocas serão obrigados a comprar vidros anti-barulho? São caríssimos, e ainda aumenta a conta do ar, afinal tem de deixar a janela fechar para que o som não entre.

Sobre a sinaleira, na cidade do Rio ela tem de ficar desligada das 20h às 8h da manhã. Dá um sossego pelo menos. Exija ao seu síndico, no caso do meu mandei até petição (sou o maluco do condomínio).

O interessante que este é mais de um dos debates que não vemos sendo levados pelos candidatos. Só sabem repetir “Pela Saúde, Emprego, Educação”, isso é óbvio que eles são a favor. Queremos ver algo mais aprofundado.

São poucos candidatos a vereador fazendo isso aqui no Rio de Janeiro. Dos candidatos a vereador que me lembro indo além dessa “trindade”, estão Cesar Maia (sim, ele é candidato a vereador), que repete em seu site várias de suas futuras ações na Câmara, como defesa dos funcionários públicos e fiscalização das ações do próximo prefeito. A vereadora e candidata a reeleição Sonia Rabello que faz um belíssimo trabalho em defesa do patrimônio do Rio. Ainda há outros, é por isso que insisto em pesquisar bastante o seu voto para vereador.

Quem saiba nas próximas eleições podemos agradecer por morar em uma cidade mais silenciosa?

PS: Alguém sabe a autoria da foto deste post?

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1 COMENTÁRIO

  1. Realmente isto faz sentido. É um verdadeiro absurdo conviver com com esta poluição sonora. Aqui mesmo na Rua Capitão Machado, ainda há prédio, transtornando o silêncio. E, olha que moro com minha mãe de 93a. As pessoas têm que ser mais responsáveis, neste sentido. Seria bom alguém da uma olhadela por cá.

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