Alerj alerta para risco de falência do Galeão

A ideia é que o aeroporto seja estadualizado, como ocorreu em Minas Gerais com o aeroporto da Pampulha

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Aeroporto Internacional Tom Jobim - Foto: Reprodução/Internet

Um documento do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano, encaminhado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), diz que modelo de privatização do Aeroporto Santos Dumont proposto pelo Governo Federal poderá causar a falência do Aeroporto Internacional do Galeão.

André Ceciliano requisita à Anac que esse aeroporto seja estadualizado, igual ao que ocorreu em Minas Gerais com o aeroporto da Pampulha. A Alerj propõe que no Rio de Janeiro também sejam definidas políticas que limitem o uso do Santos Dumont apenas para aviação executiva, voos da ponte aérea Rio-São Paulo, da conexão Rio-Brasília e da conexão com os demais aeroportos compreendidos em um raio de 500 km, o que icluiria Belo Horizonte e Vitória. Os demais voos, de acordo com a proposta, deveriam ser todos transferidos para o Galeão.

A partir de dados da Prefeitura do Rio, a Alerj diz que no ano passado, principalmente pela pandemia, a situação do Galeão piorou muito: contou apenas com 3 milhões de passageiros, sendo superado pelo Santos Dumont, que apresentou um movimento de 4,7 milhões.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Quem pode falir é a CONCESSÃO do Galeão. O aeroporto em si não é da concessão, mas da União. A concessionária deu um lance errado no leilão de concessão da era Dilma achando que o Brasil iria virar Estados Unidos. Deu-se mal, já vinha com dificuldades financeiras. Vinda a pandemia, isso apenas se agravou – e nesta parte a concessão não tem culpa e merece um reequilíbrio econômico-financeiro sobre esta piora extraordinária. Já a concessão de Santos Dumont não deve ser embargada por conta da concessionária – ela já sabia que o aeroporto existia e tinha capacidade de atender às cidades que atende.

    Enfim, se a concessionária falir, o Galeão terá de ser relicitado para outra empresa.

    • Me parece que a sua analise está correta. Creio que o consorcio que arrematou deu passos desnecessários, como por exemplo, aquele investimento no “pier” sul, considerando que o TPS1, que foi abandonado, havia acabado de receber investimentos em reformas por conta dos eventos. Agora, indiscutivelmente, a pandemia praticamente paralisou o GIG que ficou reduzido a 2 voos diarios. Com o retorno dos voos, a receita deve se equilibrar. Alem disso, a GOL transferiu a malha para la ( deixando poucos no SDU) enquanto a Itapemirim esta concentrada la. Talvez a ideia do shopping na estrutura seja uma bom reflorço.

  2. Muito importante essa atitude do André inclusive não só para salvar o Galeão como muitos postos de trabalho para os insulanos,que formam a maior parte dos trabalhadores do Galeão e bairros próximos.

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