Nesta quarta-feira (1/12), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou projeto de lei que estabelece o dia 18 de agosto como Dia Municipal da Dança Afro-Brasileira, tendo como objetivo preservar a ancestralidade e disponibilizar à sociedade, atividades culturais que valorizem essa expressão artística. A data escolhida se deve em homenagem à dançarina Mercedes Baptista.
A iniciativa reforça a Dança Afro-brasileira como manifestação artística capaz de libertar até mesmo o preconceito. Através da inclusão desta data ao calendário, a população preta conquista a preservação de uma parte de sua cultura. Com mais visibilidade, é possível ampliar os debates relacionados à ancestralidade negra, além de movimentar a economia gerando mais oportunidades de emprego à população.
“A Câmara Legislativa tem papel primordial para a construção de uma agenda antirracista na cidade do Rio de Janeiro. A inclusão da data no calendário é um marco, uma conquista de grupos de dança negra e traz visibilidade e também move o setor cultural e a economia da nossa cidade, pois o reconhecimento é capaz de gerar oportunidades de trabalho, emprego, e ampliar o debate acerca de uma das mais importantes expressões da cultura carioca: a dança afro”. – afirma a vereadora autora do projeto, Monica Benicio
O projeto visa também prestar homenagem a Mercedes Baptista, primeira bailarina negra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, considerada a precursora da dança afro-brasileira no mundo. A partir do legado deixado pela bailarina e coreógrafa, a data assim como sua obra, propõe impulsionar o debate sobrea inserção dos artistas negros na sociedade como instrumento de resistência.
É lamentável perceber que o dinheiro público está sendo usado para pagar servidores que inventam dias comemorativos enquanto há milhões de pessoas precisando de ajuda real, que vão desde saúde, alimentação e trabalho. Criar projetos de leis que abranja a todos e que realmente faça a diferença na sociedade do Rio, parece não dar ibope.