Dois endereços em Botafogo, um na rua Real Grandeza, e o outro na rua Sorocaba, têm sido o destino certo de toda sorte de material metálico furtado e roubado no bairro pelos “catadores de lixo” que circulam pelo bairro. Travestidos de oficinas mecânicas, os dois imóveis, de aparência suja e abandonada, se tornaram a ponta receptadora de equipamentos, grades arrancadas, tubulações, portas de hidrômetros e medidores de energia, e muito mais.
Na rua Sorocaba 597, um sobrado histórico totalmente desfigurado, pintado de preto – inclusive sua bela cantaria em pedra – recebe (ou melhor, recepta?) de centenas de adictos e dos tais “catadores de lixo” coisas roubadas de todo o bairro.
O prédio sem número, com duas portas de enrolar na Rua Real Grandeza (foto que ilustra a matéria, e abaixo, à direita), é outro lugar onde “a magia acontece“. Recebe toneladas de metais furtados de toda a zona sul, segundo uma fonte do DIÁRIO DO RIO, que teve acesso aos imóveis por dentro, e viu a quantidade imensa de materiais metálicos armazenados.
Recentemente, uma montanha de tubos furtados de uma escola municipal próxima foram encontrados a caminho de um dos dois ferros-velhos. Filmagens a que o DIÁRIO teve vistas, sigilosamente, mostram criminosos retirando e levando ferros para vender nos dois endereços. A vizinhança fica muito preocupada: “os cracudos arrancam grades até mesmo de comércios abertos; furtam pedaços de letreiro, e já chegaram até mesmo a roubar a aparelhagem de ar condicionado de uma imobiliária e trazer até aqui“, disse H., moradora da rua Sorocaba. Desde que os dois ferros velhos abriram, Botafogo está sofrendo um grande aumento do furto de metais.
Para uma senhora que se identificou apenas como Dê, o bairro precisa controlar a situação antes que seja tarde: “Botafogo está passando por momentos difíceis. Estamos nas mãos destes criminosos que se fingem de ‘catadores de lixo’, quando na verdade são mesmo ladrões da pior espécie. Outro dia um deles passou correndo com um ferro roubado de um imóvel aqui perto, arranhou meu carro, reclamei, e ele ameaçou me matar e a minha neta“.
A zona, de fato, é também residencial, e as pessoas têm medo de reportar os crimes que vêm sendo perpetrados por esta população itinerante, que, segundo dizem, é de adictos. “Os cracudos e catadores de lixo tomaram conta das ruas a noite e de madrugada, graças a estes dois ferros velhos que abriram aqui”, disse o gerente de um comércio localizado a poucos metros da atividade criminosa.
Deve interessar a muitos essa fábrica de jabá.
Ferro velhos de Botafogo!? de todo o rio
Pois é, amigo. Frequentemente, a Band News toca no assunto, englobando toda a região metropolitana do Rio. Mas aqui no “Diário do Centro e Zona Sul do Rio” é o que você vai ver. Isso se algum jornal de verdade não publicar sobre o que acontece na zona norte e o site copiar e colar pra abastecer a página.